O Pai Que Move Montanhas estreou recentemente no catálogo da Netflix, e já é um dos maiores destaques de setembro. Se você é fã de produções como Milagre na Cela 7 e Milagre Azul, não deixe de conferir a produção romena que está arrancando lágrimas de todos os assinantes.
Na trama, Mircea é um policial ambiental aposentado que recebe a notícia de que seu filho desapareceu nas montanhas. Após dias tentando encontrar o menino, Mircea monta seu próprio time e volta para as buscas, provocando um confronto com o time de buscas local. Contudo, os conflitos extremos não irão impedi-lo de continuar com a investigação independente.
Adrian Titieni (Puzzle), Elena Purea (Orizont), Judith State (Sieranevada) e Valeriu Andriuta (Dear Friends) estão no elenco dessa produção que promete ser um dos títulos estrangeiros mais marcantes do serviço de streaming.
Aliás, você sabia que O Pai Que Move Montanhas é baseado em fatos reais? Essa é uma dúvida que muitos tiveram ao assistir, e nós te explicamos a seguir. Confira:
O Pai Que Move Montanhas é baseado em fatos reais?
De forma direta: sim. Em 2009, o diretor e roteirista Daniel Sandu estava assistindo ao noticiário, quando se deparou com uma história inusitada de desaparecimento. Apesar de sumiços nas montanhas serem normais, o cineasta ficou surpreso com a resiliência dos pais cujo filho estava perdido.
Ao invés de se desesperar, o pai do jovem uniu todas as suas forças e recursos para investigar o desaparecimento a fundo, não se distraindo com o tumulto emocional provocado pela situação. Esse tipo de reação é incomum, e inspirou Sandu a desenvolver o roteiro do projeto.
Assim como Mircea no filme, o indivíduo da vida real também era um homem pertencente à elite. Portanto, ele utilizou diversos privilégios para encontrar o jovem.
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Apesar da cobertura midiática ter sido intensa durante os primeiros meses do desaparecimento, não demorou muito para que o grande público perdesse interesse na fatalidade.
Mesmo assim, o pai continuou buscando o filho por anos. Infelizmente, o caso não chegou a uma conclusão, e o garoto nunca foi encontrado.
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Mesmo sem respostas claras, o cineasta continuou acompanhando a história pela internet. Anos depois — em 2013 — Daniel já havia se esquecido do caso, e tentava desenvolver um longa sobre um anti-herói realista. Foi aí que ele resgatou o caso do pai rico de anos atrás.
Para o diretor, o fator mais atraente em toda essa história é a forma em que o pai reagiu: “Não devemos julgar uma pessoa pela forma como reage a uma situação como essa, pois isso muda fundamentalmente a escala de valores de uma pessoa. É extremamente conveniente para um estranho ser objetivo, mas quando alguém que você conhece e ama está em perigo, o conceito de objetividade deixa de existir”, explicou durante uma entrevista.
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