A Casa Sombria promete ser um dos filmes de terror mais assustadores deste ano. Na trama, Beth — interpretada por Rebecca Hall — está em processo de luto por conta do suicídio inesperado de seu marido. Ela tenta o melhor que pode para se manter bem, mas acaba tendo dificuldades por conta de seus sonhos. Além disso, visões perturbadoras de uma presença em sua casa a chamam.
Indo contra o conselho de seus amigos, ela começa a vasculhar os pertences do falecido, ansiando por respostas. O que ela descobre são segredos terríveis e um mistério que está determinada a resolver. Incrível, né?
O longa foi dirigido pelo talentoso David Bruckner, responsável por comandar segmentos em antologias aclamadas como Southbound e V/H/S. Aliás, após a sua exibição no Festival de Sundance de 2020, a crítica especializada rasgou elogios para A Casa Sombria, afirmando que toda a experiência é cativante, misteriosa e extremamente inteligente. Ansiosos para conferir o resultado?
E enquanto o lançamento — marcado para 24 de setembro — não chega, que tal conferir uma entrevista exclusiva do AdoroCinema com o diretor? Confira a seguir:
Por que o filme é tão assustador?
Bruckner afirmou que se sente muito atraído por experiências cinematográficas alucinantes. E quando leu o roteiro do projeto, percebeu que se tratava de uma história extremamente complexa: “O filme lida com várias questões que não possuem respostas fáceis. Além disso, a trama mescla diversos subgêneros do terror de formas singulares”, explicou.
“Há muito espaço para a imaginação. E toda a obra descreve a vida interior de Beth de maneira inventiva, enquanto ela entra em uma espiral de paranoia. E para um diretor de terror como eu, há muitas coisas que você pode fazer com isso. Não pude resistir”.
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“Nós precisávamos garantir que tínhamos um mistério que causasse identificação. Precisávamos de algo que o público pudesse investir. E a personagem Beth precisava acreditar no que estava acontecendo. E o filme realmente tem o potencial de te enganar quando você acha que tem todas as respostas. Nós tínhamos até mapas e diagramas dos mistérios”, revela o diretor.
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Segundo Bruckner, foi difícil encontrar o local certo: “As vezes você está procurando por uma arquitetura específica, uma vibe única. Mas neste caso, precisávamos de uma casa que mudasse de forma, ficasse perto de um lago. Tinha que ser idílica e pitoresca, mas também contar a história de alguém que se foi”, disse.
“Nós contamos com a ajuda de nossa maravilhosa designer de produção, Kathrin Eder, que desenvolveu diversos detalhes para a trama. Onde eles colocam os sapatos? Por que eles colocam os sapatos naquele lugar? Chove muito no local? Nós acabamos construindo uma vida para esses personagens que precisa estar evidente visualmente. A ideia é que o público consiga acompanhar tudo isso”.
Brucker finaliza dizendo que não encontrou uma casa que suprisse todas as necessidades da produção. Portanto, quando eles encontraram a residência certa, eles modificaram diversas partes: “A casa no longa é uma combinação do lugar real, com alterações digitais e sets cinematográficos”.
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