Raya e o Último Dragão quase teve um final obscuro e trágico; descubra qual

*Atenção, o texto a seguir contém spoilers!

Raya e o Último Dragão foi lançado na última sexta-feira, e já está rendendo bons frutos para a Disney. Pelo menos nas críticas, a animação vem sendo bastante elogiada por trazer uma princesa empoderada e não-branca. Na trama, Kumandra é um antigo reino habitado por uma civilização que venera os poderes dos dragões.

Contudo, após as criaturas desaparecem, os povos se separam e passam a disputar território. Séculos depois, a guerreira Raya descobre que a espécie não foi extinta, e decide ir atrás do último dragão. Agora, as suas descobertas poderão mudar o mundo para sempre.

Apesar da narrativa ter um final feliz — com Raya e Namaari se juntando e salvando a civilização —, os criadores planejaram um desfecho bem mais obscuro. Contudo, após pressões da Disney, a equipe decidiu alterar o destino dos personagens. Descubra o que aconteceria:

O final sombrio de Raya e o Último Dragão

Em Raya e o Último Dragão, a protagonista acredita que irá encontrar Sisu, e a criatura irá resolver todos os problemas do mundo com a sua magia. Contudo, isso não acontece. Ao invés disso, a entidade mística decide transmitir ideais transformadores para a civilização, fazendo com que eles consigam derrotar a praga que transforma as pessoas em pedra sozinhos.

De acordo com a roteirista Lim, a equipe criativa já havia decidido que Sisu precisaria morrer em algum ponto da história. Contudo, no roteiro original, a dragoa não sobreviveria após tomar um tiro acidental de Namaari.

Aliás, após a morte de Sisu, nenhum dragão retornaria ao mundo, e todos ficariam sem magia como punição. Obscuro, né? Contudo, os produtores acreditaram que o desfecho deveria trazer uma mensagem de esperança, algo comum em todas as obras da Walt Disney.

Namaari quase controlou as sombras maléficas

Outra mudança considerável na história aconteceu com Namaari: no estágio inicial da produção, a personagem seria uma vilã implacável. Inclusive, ela conseguiria controlar as sombras roxas para transformar os seus inimigos em pedra.

Porém, os roteiristas decidiram que seria melhor criar uma personagem com nuances profundas e sem rótulos básicos como “boa” ou “má”. Assim, a relação entre ela e Raya pôde ficar mais complexa.