A MATÉRIA CONTÉM SPOILER!
Eu Me Importo é o novo filme da Netflix, que entrou no catálogo do streaming na última sexta-feira (19) e atualmente domina o primeiro lugar no Top 10 de produções mais assistidas da plataforma. O longa-metragem acompanha duas golpistas que, por meios ilegais, se tornam guardiãs de idosos e roubam todos os seus bens. Porém, tudo começa a desandar quando elas cruzam o caminho de uma perigosa aposentada.
Garota Exemplar, Eu Me Importo e Globo de Ouro 2021: Conheça a carreira de Rosamund PikeA produção é escrita e dirigida por J Blakeson, que também foi responsável pelos filmes A 5ª Onda e Sequestrando Estella. Já o elenco principal é formado por nomes de peso como Rosamund Pike, que foi indicada ao Globo de Ouro na categoria de “Melhor Atriz em Comédia ou Musical”, Peter Dinklage (Game of Thrones) e Eiza González (Velozes & Furiosos: Hobbs e Shawn).
Cena final de Eu Me Importo
Com um enredo baseado em histórias reais, Eu Me Importo teve um final que causou grande agitação entre os fãs. Marla Grayson, a golpista vivida por Rosamund Pike, é assassinada a tiros pelo filho de uma das idosas enganadas por ela. Apesar de a personagem ser o tipo de vilã que adoramos odiar e que até torcemos pela vitória, J Blakeson decidiu fazer justiça aos indivíduos da terceira idade. Em entrevista ao US Today, o cineasta e a atriz defendem os minutos finais da produção.
“Eu amo o final deste filme porque ele te dá tudo. Você meio que quer ver Marla vencer. Quer ver as alturas vertiginosas do sucesso, a ideia de lares de idosos em todo o país com o nome dela neles. Pessoas assim escapam impunes o tempo todo. É assim que acontece. E então, é claro (o filme) não a deixa se safar”, disse Rosamund Pike.
De acordo com a atriz, a experiência de viver Marla Grayson foi interessante, pois a vilã é tão convicta de sua capacidade de se livrar de problemas que acreditava que nunca morreria. “Até o ponto em que respira pela última vez, acho que ela ainda pensa que vai ganhar e vai sair dessa.”
O que diz J Blakeson?
Quanto a Blakeson, o cineasta afirmou que o final é satisfatório, mas “deixa um gosto agridoce na boca”, devido ao fim de uma das personalidades mais marcantes da história. O diretor também defendeu que a jornada de Marla Grayson foi bem-sucedida em sua conclusão, apesar da trágica morte.
“Você vê algo nela, é o que você recebe quando consegue tudo o que deseja? Você tem uma vida ótima, mas e agora? A pergunta foi respondida para ela, mas também espero que seja respondida para o público. Mesmo que o que esteja sentindo agora pareça estar feliz com esse final, talvez não seja tão simples.”