Liga da Justiça entrou recentemente no catálogo da Netflix e, apesar de ter encantado muitos fãs, foi o centro de inúmeras polêmicas nos bastidores. Entre um dos problemas, destaca-se a má conduta de Joss Whedon com os atores. Gal Gadot, que foi alvo de pedido sexista do diretor, contou ao podcast The Big Ticket que foi testemunha da investigação feita pela Warner Bros.
A repercussão do assunto começou em julho, quando Ray Fisher, intérprete de Ciborgue no filme, fez uma reclamação pública sobre o comportamento do cineasta. Segundo ele, o tratamento de Whedon com o elenco e a equipe era "grosseiro, abusivo, não profissional e completamente inaceitável". Também denunciou que o ex-presidente da Warner Bros., Jon Berg, e o diretor de criação da DC, Geoff Johns, eram coniventes com tais atitudes.
Snyder Cut de Liga da Justiça: Tudo o que sabemos sobre o filme da DCGal Gadot contou que não filmou com Fisher, mas relatou: “Eu tive minha própria experiência com [Whedon], que não foi a melhor, mas eu cuidei disso lá e quando aconteceu. Levei para os superiores e eles cuidaram disso. Mas estou feliz por Ray subir e dizer sua verdade.”
A situação com Gal Gadot aconteceu quando, durante as filmagens de Liga da Justiça, Whedon pediu que Flash caísse por cima de sua personagem. Com a recusa da atriz, o diretor contratou uma dublê para realizar a cena. De acordo com o fotógrafo Jason Laboy, que participou da produção, o cineasta trancou a dublê e ameaçou acabar com a carreira dela caso discordasse da gravação.
Posicionamento da Warner
Em 11 de dezembro, a WarnerMedia emitiu um comunicado que afirmava a conclusão de uma investigação conjunta de Liga da Justiça, anunciando que medidas corretivas seriam tomadas. A estrela de Mulher-Maravilha 1984, no entanto, disse que não sabe qual será o resultado do processo, mas alegou estar curiosa para saber. “Eu sei que eles fizeram uma investigação muito completa, no pouco tempo que passei com eles”, revelou.
Até o momento, o cineasta se recusa a comentar as alegações de Ray Fisher. Já Jon Berg disse, na época do relato, que as acusações eram “categoricamente falsas” e que “não permite qualquer comportamento não profissional”.