A vida é uma caixinha de surpresas. Em 2017, Boneco de Neve foi considerado uma das decepções do cinema naquele ano, mas hoje, em pleno 2020, encontrou uma segunda vida na Netflix, se tornando sucesso de público e entrando no top 10. Mas você lembra da polêmica que envolveu o projeto?
Adaptação do livro de Jo Nesbø, o suspense acompanha o detetive Harry Hole (Michael Fassbender) suspeitando como o caso de uma mulher assassinada pode ser a nova ação de um procurado serial killer. Assim, ele persegue (e é perseguido) pela pessoa que se intitula o "Assassino do Boneco de Neve". Rebecca Ferguson, J.K. Simmons, Val Kilmer, Chloë Sevigny, Toby Jones e Charlotte Gainsbourg completam o elenco estrelado.
Deu tudo errado na produção de Boneco de Neve
Quando o filme foi reprovado pela crítica especializada, o diretor Tomas Alfredson veio a público falar sobre os problemas que sofreu na produção. Segundo o cineasta, cerca de 15% do roteiro não chegou a ser filmado: "Nosso tempo na Noruega foi muito curto, não tínhamos a história completa e descobrimos que muito estava faltando na hora de editar. Era como fazer um quebra-cabeças gigante com algumas peças faltando, sem poder ver a figura completa."
Os 11 filmes de suspense mais tensos da NetflixEm entrevista para o NRK, Alfredson declarou que o desenvolvimento da produção foi muito abrupta, uma vez que ele foi contratado como diretor — até então, a função seria de Martin Scorsese, que acabou somente como produtor. "Foi tudo muito rápido. De repente, recebemos a notícia de que o orçamento foi liberado e poderíamos começar a filmar em Londres."
Que confusão, não? Também é importante ressaltar que Boneco de Neve é o sétimo livro de uma saga literária de Jo Nesbø, centrada em vários casos desvendados pelo detetive Harry Hole. A adaptação rendeu apenas US$ 43 milhões mundialmente