Recentemente, a Netflix adquiriu os direitos de distribuição do longa O Vendedor de Sonhos, adaptado de um dos livros mais vendidos do autor best-seller Augusto Cury, que atua também como psicoterapeuta e palestrante. A entrada do filme no catálogo fez com que os espectadores começassem a procurar por filmes "alto astral" para aquecer o coração neste tempo de isolamento social.
Pensando em ajudar, o AdoroCinema resolveu trazer uma lista com alguns dos outros filmes brasileiros, a exemplo de O Vendedor de Sonhos, para que os usuários possam ver em sua própria língua portuguesa os bons momentos que valhem ser partilhados. Vale lembrar que deixaremos os filmes mais densos para outra matéria, já que aqui falaremos sobre as melhores opções para se distrair em momentos complicados. Vamos lá!
O VENDEDOR DE SONHOS
Filme que inspirou a matéria, O Vendedor de Sonhos chegou recentemente à plataforma e suas lições vem reverberando bastante entre os espectadores do filme, que foram inclusive até as redes sociais debater a respeito de seu significado.
Júlio César (Dan Stulbach), um psicólogo decepcionado com a vida em geral, tenta o suicídio, mas é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o "Mestre" (César Troncoso). Uma amizade peculiar surge entre os dois e, logo, a dupla passa a tentar salvar pessoas ao apresentar um novo caminho para se viver. Adaptação do best-seller homônimo do psicoterapeuta e escritor Augusto Cury.
RICOS DE AMOR
O mais recente da lista, Ricos de Amor mostra um versão tipicamente brasileira de uma história de amor aos moldes clássicos, porém com diversas referências populares e uma linguagem mais jovem e contemporânea.
Em Ricos de Amor, Teto (Danilo Mesquita) é filho do riquíssimo Teodoro (Ernani Moraes), conhecido como "O Rei do Tomate". O rapaz, que em breve herdará a bem sucedida fábrica de tomates do pai, percebe sua vida se tornando um grande rebuliço quando conhece Paula (Giovanna Lancellotti), uma jovem decidida que estuda para ser médica e não vê a hora de se tornar independente. Com medo da reação da garota, Teto esconde suas raízes e finge ter origem humilde. Porém, essa mentira inicia um espiral de desentendimentos.
HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO
Se você é daqueles que não pode ver um romance que já se derrete, o longa Hoje eu Quero Voltar Sozinho, inspirado no curta-metragem de mesmo nome, mostra a história de dois jovens rapazes descobrindo juntos as belezas da paixão e do mundo.
Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel (Fabio Audi) chega na cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.
MODO AVIÃO
Tem recordista na lista! Modo Avião recentemente tornou-se o filme de língua não-inglesa mais assistido da história da Netflix no mundo inteiro. Não é pouca coisa, não, hein? No filme, como a grande maioria das estudantes de moda, Ana (Larissa Manoela) tinha o sonho de se tornar uma estilista de muito sucesso.
Porém, ao receber uma proposta de ser influenciadora digital de uma marca renomada, ela larga a faculdade para investir todo o seu tempo na página digital criando publicações. O trabalho que a princípio seria incrível, foi ficando cada vez mais nocivo para ela mesma: certo dia, de tanto ter os olhos somente na tela do celular, a jovem sofre um sério acidente de carro, o que a leva a deixar sua função de influenciadora de lado e passar um tempo na casa de seu avô Germano (Erasmo Carlos), no interior da cidade. Nessa volta às origens, Ana entra em um profundo processo de autoconhecimento e estabelece mais proximidade e afeto pela sua família e por ela própria.
COMO NOSSOS PAIS
Dirigido pela experiente Laís Bodanzky (Bicho de Sete Cabeças), Como Nossos Pais é para os que preferem um bom drama familiar para distraírem a cabeça e mostra uma história bastante intimista e fácil de se identificar.
Rosa (Maria Ribeiro), 38 anos, é uma mulher que se encontra em uma fase peculiar de sua vida, marcada por conflitos pessoais e geracionais: ao mesmo tempo em que precisa desenvolver sua habilidade como mãe de suas filhas, manter seus sonhos, seus objetivos profissionais e enfrentar as dificuldades do casamento, Rosa também continua sendo filha de sua mãe, Clarice (Clarisse Abujamra), com quem possui uma relação cheia de conflitos.
O HOMEM DO FUTURO
Um pouco de ficção nunca é demais, não é mesmo? Para os que sempre curtiram a temática, mas nunca encontraram algo parecido no Brasil, O Homem do Futuro aborda a viagem no tempo misturada a temáticas como amor, bullying e reflexão, sempre de maneira bem humorada.
João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos foi humilhado publicamente durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência com um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no tempo, retornando para aquela época e podendo interferir no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de mudar essa história, nem que para isso tenha que voltar novamente ao passado. Será que ele conseguirá acertar as coisas?
PARAÍSO PERDIDO
Algumas tramas conquistam justamente por serem completamente únicas. A história de Paraíso Perdido, por exemplo, não é algo que se encontra todo dia por aí nos streamings da vida.
Paraíso Perdido é um clube noturno gerenciado por José (Erasmo Carlos) e movimentado por apresentações musicais de seus herdeiros. O policial Odair (Lee Taylor) se aproxima da família ao ser contratado para fazer a segurança do jovem talento Ímã (Jaloo), neto de José e alvo frequente de homofóbicos, e aos poucos o laço entre o agente e o clã de artistas românticos vai se revelando mais e mais forte - com nós surpreendentes.
LAERTE-SE
E como histórias reais também são ótimos exemplos de esperança, superação e podem aquecer muito bem o coração, Laerte-se encerra a lista de maneira bastante sensível, completa e autêntica.
O filme retrata a trajetória da cartunista e chargista brasileira Laerte, considerada uma das mais proeminentes do gênero no Brasil. Tendo vivido parte de sua vida como homem, ela assumiu sua transexualidade aos 57 e, de lá pra cá, experimenta uma jornada única e pessoal sobre o que é, de fato, ser uma mulher.