As primeiras previsões sobre a performance de Mulan nas bilheterias já saíram e seguem apostando no sucesso do live-action, mesmo diante da ameaça do Coronavírus. Especialistas acreditam que o filme deve arrecadar cerca de US$ 85 milhões, nos Estados Unidos, em seu fim de semana de estreia. Inclusive, tem gente que acredita no potencial de atingir US$ 100 milhões, mas faz tal observação com cautela, devido a instabilidade do público por conta da doença.
O Coronavírus fez sua primeira vítima cinematográfica em 007 - Sem Tempo Para Morrer, que foi adiado sete meses, diante da viralização, com previsão de chegada apenas em novembro. Apesar da crise, a Disney mantém o lançamento de Mulan para a última semana de março, nos principais países, optando por mudar datas de estreia apenas em alguns mercados estrangeiros. Confira todos os filmes e eventos afetados pelo Coronavirus até agora.
Com orçamento de US$ 200 milhões, Mulan depende muito de seu resultado internacional e já sofre complicações num local onde a Disney via grande potencial de sucesso: a China. Não apenas por ser o segundo maior mercado cinematográfico do mundo, mas também devido ao conteúdo do longa de Niki Caro (Terra Fria), é claro. Milhares de salas de cinema chinesas estão fechadas como forma de prevenção à doença e as vendas de ingressos já perderam US$ 200 milhões, em comparações aos números do ano passado.
Com um clima mais realista (sem as clássicas músicas da animação), a obra retrata a corajosa Mulan (Liu Yifei), que assume o lugar de seu pai numa guerra, quando um grupo de invasores pretende invadir a China, com o apoio de uma bruxa. Fingindo ser um homem, ela assume a identidade de Hua Jun, e entra para o exército imperial, a fim de trazer honra para sua nação. Jet Li, Donnie Yen, Jason Scott Lee e Rosalind Chao completam o elenco.
No Brasil, Mulan segue com lançamento previsto para 26 de março.