Coringa foi o sucesso mais inesperado de 2019, não apenas para a Warner (foi o filme mais rentável da história do estúdio no Brasil, com R$ 152,7 milhões arrecadados e 9,5 milhões de espectadores), mas também entre os longas estrelados por personagens de histórias em quadrinhos. Foi uma repercussão tão avassaladora que não passou batida pelos concorrentes - no caso, a poderosa Disney e seu prolífico Marvel Studios, liderado por Kevin Feige.
Em entrevista exclusiva ao AdoroCinema no último domingo (8), durante a CCXP 2019, o executivo de 46 anos elogiou o filme estrelado por Joaquin Phoenix e dirigido por Todd Phillips, mas também não deixou de valorizar a metodologia de trabalho do estúdio que ele mesmo comanda. Confira a declaração abaixo:
AdoroCinema: O filme do Coringa rendeu muito dinheiro em todo lugar - e trata-se de um filme maduro com temas sombrios. O que você aprendeu com isso?
Kevin Feige: Eu aprendi que o Joaquin Phoenix é um grande ator, o que é algo que eu já sabia. Que o Todd Phillips é um grande cineasta, o que eu já sabia. E que o público, como nós sempre tentamos fazer, quer ver esses heróis -- não o Coringa, que ele não é um herói --, esses personagens que eles amam em diferentes gêneros de filmes. Eu sempre acreditei que o gênero “História em Quadrinhos” não existe. Existem filmes baseados em quadrinhos, assim como existem filmes baseados em livros. E expandir esses personagens para diferentes gêneros de filmes é o que sempre tentamos fazer -- e é algo o que o Coringa fez muito, muito bem.
Você assiste à conversa completa em vídeo com Kevin Feige em breve no AdoroCinema.