Com quase 50 anos de carreira e um Oscar, três Globos de Ouro e um Emmy para chamar de seus, a atriz Faye Dunaway marcou história no cinema ao protagonizar, ao lado de Warren Beatty, a versão de 1968 do clássico Bonnie e Clyde. No entanto, nenhuma de suas glórias a impediu de ser processada por seu ex-assistente Michael Rocha.
De acordo com o rapaz, Faye o constrangia diversas vezes por sua orientação sexual, chamando-o de "garotinho homossexual" sempre que tentava humilhá-lo. De acordo com o Courthouse News, Michael trabalhava para a atriz durante as gravações de Tea At Five, filme que vai contar a história de Katharine Hepburn na Broadway.
Com um salário de US$1,5 mil por semana, a função de Rocha era lembrar Dunaway sobre seus compromissos, incluindo os horários corretos para tomar os remédios. Na época, ela foi denunciada para o RH por diversas outras pessoas da produção, e chegou a ser demitida do longa por agredir outros profissionais da equipe, atirando objetos sobre eles.
Consequentemente, Michael foi demitido em julho, com o fim da participação de Faye no filme, e decidiu mover a ação contra ela, ainda sem valor revelado. Dunaway voltou a aparecer na mídia após a já conhecida confusão de troca de envelopes no Oscar de 2017.