A versão de Aladdin com atores em frente às câmeras parecia uma aposta arriscada da Disney. Colocar Will Smith como gênio azulado? Uma atriz de origem indiana (Naomi Scott) para interpretar a árabe Jasmine? Adaptar o universo multicolorido da animação em cenários reais?
Pois a empreitada deu certo: além das críticas globalmente positivas, Aladdin se tornou um grande sucesso comercial. Nesta semana, atingiu a impressionante marca de US$900 milhões mundialmente para o custo de US$183 milhões, e continua em cartaz em dezenas de países, apresentando boa sustentação semana após semana apesar da forte concorrência de outras produções familiares.
Para título de comparação, Aladdin ainda não atingiu as excepcionais marcas de US$1,2 bilhão do live-action de A Bela e a Fera (2017) nem o US$1 bilhão de Alice no País das Maravilhas (2010), mas já superou com folga os US$758 milhões de Malévola (2014), os US$543 milhões de Cinderela (2015) e os US$351 milhões de Dumbo (2019).
A história do jovem ladrão de Agrabah (interpretado por Mena Massoud) tem chances de ultrapassar a marca do bilhão? A resposta vai depender do lançamento de O Rei Leão, dia 18 de julho, que entra em concorrência direta com a produção de Guy Ritchie e deve monopolizar a atenção do público - além do número de salas disponíveis.
De qualquer modo, vale lembrar que Aladdin se tornou o maior sucesso mundial tanto da carreira de Will Smith quanto da carreira do diretor Guy Ritchie. O ano de 2019 ainda reserva mais duas adaptações de animações da Disney: além do já citado O Rei Leão, Malévola - Dona do Mal expande a história de Aurora e da vilã interpretada por Angelina Jolie.