Para compensar a ausência da Warner na San Diego Comic-Con, Patty Jenkins revelou um belo cartaz de Mulher-Maravilha 1984, mostrando a heroína de Gal Gadot em toda sua glória. Porém, o que realmente chama a atenção é o figurino da moça, diferente do uniforme clássico. Culminando assim numa questão bem interessante: porque Diana precisaria de um armadura?
Apesar de não ter palavra oficial sobre o assunto, tal figurino parece ser uma variação da Golden Eagle Armor, presente em certos arcos de Mulher-Maravilha nas HQs, só que sem capacete e asas (o que não significa que esses adereços não vão aparecer no filme). Ela permite que Diana possa voar (Chupa Superman!), ao mesmo tempo que a torna impenetrável, protegendo-a contra balas e explosões, além de ataques mágicos de energia.
Tal roupa dourada apareceu pela primeira vez numa história de "Elseworlds" (não confunda com o crossover do 'Arrowverse', por favor), chamada "Kingdom Come", em 1997. Tal trama mostra Superman e Mulher-Maravilha aposentados, enquanto uma nova geração da Liga da Justiça acaba fazendo uma bagunça no mundo. Aproveitando isso, Lex Luthor reúne vilões de diferentes lugares, culminando numa guerra. Investindo na expressão "vestir a caráter", Diana usa essa armadura para lutar (enquanto seu icônico uniforme representaria como as amazonas não procuram batalhas, mas defendem a paz).
Quatro anos depois, o arco "Mundos em Guerra" revelou que a mãe da heroína, Hippolyta (Connie Nielsen nas telonas) já tinha usado a Golden Eagle Armor, que seria uma herança das amazonas de Themyscira. Agora, só nos resta especular qual seria o motivo que Diana teria para usar a armadura — e questionar como a conseguiu, afinal ela não pode voltar ao lar e buscá-la, após ter ido para o mundo dos humanos com Steve Trevor (Chris Pine) em Mulher-Maravilha.
Será que Cheetah (Kristen Wiig) é mais perigosa do que aparenta, já que seus poderes estão relacionados ao mundo místico? Ou a ameaça realmente surge do misterioso personagem de Pedro Pascal? Mulher-Maravilha 1984 chega aos cinemas brasileiros em 4 de junho de 2020.