Aladdin já chegou aos cinemas, recriando momentos icônicos da animação de 1992. Porém, os remakes tem que se adaptar aos tempos modernos, não é mesmo? E o final da aventura musical traz uma mudança significativa em relação ao desenho clássico.
O texto a seguir contém SPOILERS de Aladdin! Leia por sua conta e risco!
Depois de seus atos corajosos na luta contra Jafar (Marwan Kenzari), o Sultão (Navid Negahban) finalmente percebe o potencial de Jasmine (Naomi Scott) para liderar seu povo — nomeando-a como a próxima Sultana e terminando com as leis sexistas do reino. Na animação, a princesa sempre mostrou ser independente, mas ainda sonhava em encontrar o marido ideal. A lei mudava para aceitar que ela tivesse um relacionamento com alguém fora da realeza.
Nessa modernização, fica claro que Jasmine não necessita se casar para alcançar o poder e tem a liberdade de fazer o que realmente deseja. Assim, ela fica com Aladdin (Mena Massoud) pois o ama, mas ainda sendo a líder soberana, seu verdadeiro desejo ao longo do filme. Trata-se de uma versão menos romântica e mais empoderada da personagem. Logo, não é a toa que sua canção solo é intitulada "Speechless/Ninguém Me Cala".
Aladdin: Ouça a música solo (e inédita!) de JasmineAs diferenças também surgem no destino do Gênio (Will Smith). Em ambos os filmes, ele se torna livre graças ao terceiro pedido do protagonista, porém a encarnação moderna se transforma num humano sem poderes. No meio da aventura, o personagem ainda se encanta por Dalia (Nasim Pedrad), outra novidade do live-action. Juntos, o novo casal decide viajar pelo mundo e ter dois filhos — para quem o Gênio contará a épica história de Aladdin.
Curtiu as mudanças? Sob a direção de Guy Ritchie, Aladdin já está está em exibição nos cinemas. Leia a crítica do AdoroCinema e confira nossa entrevista exclusiva com Naomi Scott.