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    5 vezes em que Emily Blunt poderia ter sido indicada ao Oscar, mas foi esnobada

    Já podemos começar a campanha "Dê uma estatueta para essa mulher"?

    Senhoras e senhores, o AdoroCinema tem um triste verdade para revelar: o mundo é injusto. Dá para acreditar que vivemos numa realidade onde Emily Blunt nunca foi indicada ao Oscar? Sua filmografia pode não ser perfeita, mas a atriz sempre mostrou um talento diversificado nas telonas. E isso nunca ficou tão claro como em 2018...

    A moça foi do apreensivo terror Um Lugar Silencioso até a alegria jovial de O Retorno de Mary Poppins, mas a Academia de Artes e Ciências Televisivas ignorou ambas as performances em sua lista de indicados. Felizmente, Blunt ficou toda emocionada (ao lado do maridão John Krasinski) ao vencer o SAG Awards 2019 de melhor atriz coadjuvante por A Quiet Place (no original), causando alegria nos fãs pelas redes sociais.

    Aproveitando esse momento, o AdoroCinema fez uma lista com 5 filmes onde Blunt deveria ter sido indicada ao Oscar — em ordem cronológica. Antes de começar, fica aqui a menção honrosa por seu lado 'bad ass' em No Limite do Amanhã e por uma performance bem dramática no fraco A Garota no Trem. Agora sim, vamos lá!

    O Diabo Veste Prada (2006)

    O prêmio de ator/atriz coadjuvante deve ser entregue para uma pessoa que roube a cena, mesmo não sendo o protagonista de determinada narrativa. Quem resume melhor tal sentença do que Emily em O Diabo Veste Prada? E olha que ela está encarando um monstro talentoso como Meryl Streep fazendo carão o tempo... A Andy de Anne Hathaway podia ser o foco, mas a gente torcia mesmo por Emily (sim, ela divide o nome com a personagem), cada vez que a coitada falava que ia comer um pedaço de queijo para não desmaiar com a dieta. Mesmo sem ser indicada, a mina fez todo mundo rir no Oscar daquele ano!

    A Jovem Rainha Vitória (2009)

    Não é fácil interpretar uma rainha, principalmente um dos nomes mais importantes da história britânica. Mas Blunt aceitou o desafio de interpretar a jovem que precisou assumir ao trono aos 18 anos, mostrando as dualidades de sua personagem — ainda ingênua por sua idade, mas corajosa para enfrentar um mundo dominado pelos homens. Apesar de ser um filme que é a cara da Academia,  o Oscar ficou mais interessado em premiar os (lindos) figurinos de Sandy Powell. Pelo menos, a moça recebeu uma indicação ao Globo de Ouro..

    Sicario: Terra de Ninguém (2015)

    Sicario em si foi meio esnobado no Oscar, só sendo lembrado em categorias técnicas. Mas um ponto forte da parceria de Denis VilleneuveTaylor Sheridan foi a complicada personagem de Emily. Sua Kate funciona como compasso moral de uma história brutal e o público acompanha como suas decepções a machucam profundamente. E é intrigante ver como ela tenta esconder suas fragilidades, diante dos machões vividos por Benicio Del Toro e Josh Brolin, mantendo uma façada determinada, mesmo hesitante. Isso sem falar que a atriz prova, novamente, como consegue mandar bem em cenas de ação.

    Um Lugar Silencioso (2018)

    Ok, Academia, precisamos conversar sobre o fato de Emily Blunt entregar uma performance dolorosa e brilhante, sem poder soltar a voz. Se apoiando apenas nas expressões faciais e na linguagem de sinais, ela consegue retratar o esforço de uma mãe determinada em proteger os filhos, mas que ainda deseja manter a inôcencia deles num mundo apocalíptico. Em sua primeira parceria profissional com John Krasinski, ainda existe todo um trabalho físico, pois a personagem estava grávida/dando a luz! Sinceramente, ela merecia a estatueta dourada só por aquela cena na banheira!

    O Retorno de Mary Poppins (2018)

    Mary Poppins é uma dos personagens mais icônicas do cinema, graças a grande performance de Julie Andrews. Mas o diretor Rob Marshall tinha certeza que Blunt poderia fazer jus a famosa babá...Tanto que só faria a continuação se a atriz topasse. E ele não estava errado! Escolha perfeita para o papel, a britânica consegue misturar a magia, a vaidade e o jeitinho amoroso (e grosso) de tal figura misteriosa. Sem falar que Emily atua, canta, dança, sapateia, faz voar com guarda-chuva e conversar com pinguins serem coisas críveis... O que mais ela precisa fazer, Academia? Ser atacada por um urso?

     

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