Os fãs da saga Harry Potter ainda precisam esperar uma semana inteira até a estreia de Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald no cinema, mas os críticos norte-americanos já viram o filme, e as primeiras críticas acabam de sair.
Talvez o resultado acalme um pouco as expectativas: por enquanto, a produção atinge uma média apenas razoável de 60% de críticas positivas no site agregador Rotten Tomatoes. A maioria dos críticos equilibra os aspectos favoráveis e desfavoráveis no filme:
Peter Bradshaw, The Guardian: "É tão agradável e divertido quanto se esperava, e funciona como boa atração para o Natal, mas parte do brilho, da novidade e do ritmo do primeiro filme se perdeu".
Peter Travers, Rolling Stones: "O último lugar onde você esperaria encontrar a primeira grande produção anti-Trump seria num filme associado à saga Harry Potter. Mas aqui está o filme familiar nada inocente [...] sobre construir muros, literal e metaforicamente, para afastar essas pessoas assustadoras que não entendemos..."
Andrew Barker, Variety: "O filme mais barulhento, arrastado e incoerente do universo bruxo desde que Alfonso Cuarón investiu na franquia em 2004. [...] Sobrou pouco de uma magia verdadeira".
Michael O'Sullivan, Washington Post: “Traz uma das maiores revelações finais de toda a franquia Harry Potter. E isso serve a um propósito maior, cujo significado completo só deve ser revelado nos próximos três filmes".
Manohla Dargis, New York Times: "Rowling se entregou à sua tendência ao exagero e colocou tantos elementos na história que você gasta tempo demais tentando entender quem fez o quê para quem, e porquê".
Kate Muir, Daily Mail: "A combinação de um mundo de criaturas fofas com a terrível ascensão do fascismo mágico é uma mistura curiosa, mas a criatividade ilimitada de Rowling vai ser atraente como nunca para os fãs".
Michael Phillips, Chicago Tribune: "A franquia derivada de Harry Potter e desenvolvida por J. K. Rowling precisou de exatamente um filme para perder os seus rumos, apesar dos ótimos atores entre as caríssimas chamas digitais".