A HBO lançou esta semana um olhar interessante sobre a carreira de um dos maiores ícones do cinema americano. Jane Fonda em Cinco Atos apresenta não apenas a trajetória da atriz em Hollywood, mas também seu percurso como militante pelo direito das mulheres e contra as guerras lideradas pelos Estados Unidos.
O AdoroCinema aproveita para citar Jane Fonda e cinco outras celebridades que utilizam a fama para lutar em nome de causas importantes pelo mundo, como a defesa da ecologia, o fim das conflitos armados e o direito das mulheres.
1. Jane Fonda
O documentário Jane Fonda em Cinco Atos começa com um áudio do ex-presidente norte-americano Richard Nixon lamentando que a atriz fosse "bela, mas tão equivocada" em suas escolhas políticas... De fato, desde muito jovem, Fonda se posicionou contra a Guerra do Vietnã, e viajou até o país asiático para comprovar que o governo norte-americano estava aumentando os ataques do país, enquanto afirmava o contrário.
Ela foi considerada traidora e criminosa de guerra, e até hoje é vista como "antiamericana" pelos patriotas mais fervorosos. Isso não diminuiu sua atuação: Fonda continua participando de protestos contra a violência policial e as políticas de Donald Trump contra a imigração, por exemplo.
Desde 1998, o ator fundou sua própria associação, a Leonardo DiCaprio Foundation, destinada a levantar fundos para a proteção da flora, fauna e dos oceanos. Além de doar parte da sua fortuna a ações concretas preservação (nada menos que US$7 milhões), ele contribuiu a arrecadar mais de US$25 milhões para as múltiplas ações de sua fundação.
Desde 2014, foi nomeado Mensageiro da Paz pelas Nações Unidas. Além disso, ele tem produzido diversos documentários ecológicos como Virunga (2014), Oceanos de Plástico (2016), Seremos História? (2016) e O Extermínio do Marfim (2016).
3. Emma Watson
"Podem me chamar de 'mimada', de 'feminazi', de 'difícil', de 'feminista do Primeiro Mundo', podem me chamar do que quiserem. Isso não vai me impedir de tentar fazer o que é certo, e garantir que as atitudes certas aconteçam. Porque a questão não afeta apenas a mim, e sim a todas as mulheres".
Aos 24 anos de idade, a querida Hermione foi nomeada embaixadora pelas Nações Unidas para a luta pelas mulheres. Desde então, ela tem visitado países como Bangladesh e Zâmbia para defender o direito das mulheres, além de discursar no Fórum Econômico Mundial e criar o seu próprio grupo de leitura para promover uma discussão mundial sobre o feminismo.
O trabalho como atriz despertou a consciência política de Jolie: ela afirma ter tido o contato mais profundo com as atrocidades da guerra quando filmou Tomb Raider no Camboja. Desde então, tem se dedicado a apaziguar zonas de guerra e garantir direitos a imigrantes. A atriz foi nomeada Embaixadora das Nações Unidas pelo direito dos refugiados.
Jolie passou a visitar Washington com frequência, para discutir diretamente com senadores e deputados, na intenção de fazer pressão pelos direitos humanitários dos imigrantes. Estas experiências influenciaram diretamente em sua carreira como diretora: depois de um primeiro filme sobre a guerra nos Bálcãs (Na Terra de Amor e Ódio), ela dirigiu um drama sobre as consequências sangrentas do regime autoritário no Camboja (First They Killed My Father).
Ferrenho defensor do partido Democrata, Clooney tem lutado pelas causas humanitárias mais diversas. O ator sempre apoiou os direitos LGBT, se posicionou contra o porte de armas, e tem organizado eventos contra guerras e crimes internacionais, a exemplo dos ataques à Síria e o genocídio armênio.
O ator também trabalha ativamente com a associação Not On Our Watch, que luta contra crimes de guerra pelo mundo inteiro, ao lado dos membros Brad Pitt, Matt Damon e Don Cheadle. Em 2012, Clooney foi preso em frente à Embaixada do Sudão quando denunciava o regime do ditador Omar al-Bashir.
Desde criança, o ativismo da atriz de Cisne Negro foi direcionado principalmente à defesa dos animais. Vegana convicta, ela se recusa a utilizar quaisquer roupas de origem animal, e tem mobilizado fundos para inúmeras associações que protegem espécies em risco de extinção.
Aos poucos, ela se mobilizou também contra a pobreza em países africanos e latino-americanos, engajando-se na luta pelo direito à renda mínima para mulheres em países desfavorecidos. Nos Estados Unidos, tornou-se uma voz importante do movimento Time's Up, e participou da campanha de candidatos democratas. De origem israelense, Portman tem criticado as práticas autoritárias do governo Netanyahu.