Nesta sexta-feira, 14 de setembro, se inicia uma nova edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais tradicional do país.
Até o dia 23 de setembro, serão exibidos 120 filmes, entre curtas-metragens e longas-metragens. A cerimônia de abertura apresenta o curta Imaginário, de Cristiano Burlan, que utiliza materiais de arquivo para efetuar uma crônica dos dias atuais, e o longa Domingo, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa, que apresenta o churrasco de uma família burguesa no dia da primeira posse de Lula como presidente.
Na mostra competitiva, a principal do evento, os longas Bixa Travesty, Bloqueio, Ilha, Los Silencios, Luna, New Life S.A., A Sombra do Pai, Temporada e Torre das Donzelas disputam os prêmios do júri oficial. Além das sessões de filmes, o 51º Festival de Brasília traz debates com os realizadores, oficinas e cursos.
A curadoria do evento se destaca pelo olhar atento à política e à sociedade, tanto em ficções quanto em documentários. Filmes sobre a origem militante de Dilma Rousseff (Torre das Donzelas), sobre a artista transexual Linn da Quebrada (Bixa Travesty) e sobre a especulação imobiliária (New Life S.A.), entre outros, prometem fomentar bons debates. Este ano, 52% dos projetos são assinados por mulheres, e os filmes puderam ser cadastrados por autores considerados não-binários - caso de 9% dos selecionados.
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