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    Benzinho: “Não é comédia só para consumo no Brasil, nem filme obscuro de festival”, defende diretor (Entrevista exclusiva)

    Gustavo Pizzi e Karine Teles contam como transformaram história de inspiração pessoal em sucesso internacional de crítica.

    "Fale de sua aldeia e estará falando do mundo", diz o preceito associado à autoria do escritor russo Leon Tolstoi. Depois da elogiada experiência (de inspiração pessoal) com Riscado (2011), o diretor Gustavo Pizzi e a atriz Karine Teles voltam a investir no viés particular com outra produção bem recebida pela crítica, Benzinho (confira nossa opinião).

    No filme, Karine (Que Horas Ela Volta?) interpreta Irene, uma mãe de classe média, que experimenta as mais variadas emoções quando o filho mais velho (Konstantinos Sarris) é convidado para jogar handebol na Europa.

    “A gente parte desse lugar pessoal da nossa imaginação de como nossos pais se sentiram, como a gente vai se sentir quando chegar a hora dos nosso filhos irem embora”, disse a atriz, em entrevista ao AdoroCinema. “E, ao poucos, vai adicionando ficção, vai adicionando fricção entre uma cena e outra, e vai construindo o roteiro”.

    Centrado na figura da protagonista, o longa tem forte inspiração em personalidades femininas, “na observação das nossas mães, das nossas tias, das mulheres todas que criaram a gente”, comenta Gustavo. “Ela é uma mistura da minha mãe, da minha irmã, de algumas amigas, da minha experiência como mãe”, complementa Karine.

    Vendido para 20 países, segundo o diretor, o filme tem um tem caráter “unificador”, defende Pizzi: “Não é nem uma comédia só para consumo no Brasil, nem é um filme obscuro que só passar em festival”.  Confira no vídeo acima.

    Exibido no Festival de Sundance (Roterdã, Málaga, entre outros), Benzinho está em cartaz nos cinemas brasileiros.

     

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