A Netflix irá produzir uma sequência de Death Note, criticada adaptação para os cinemas do anime e mangá japonês de mesmo nome. De acordo com informações do site The Hollywood Reporter, Ted Sarandos, diretor de conteúdo da gigante do ramo do streaming, considera o longa-metragem lançado em 2017 um sucesso "considerável".
Com direção de Adam Wingard, Death Note foi muito criticado por conta das múltiplas liberdades criativas que tomou em relação ao material original, em especial na personalidade dos protagonistas. O Light vivido por Nat Wolff é histérico e emotivo enquanto o L (Lakeith Stanfield) é menos cerebral do que no anime. No Rotten Tomatoes, o filme teve apenas 40% de aprovação. No Metacritic, a nota média do longa-metragem é de 43/100. Para a crítica do AdoroCinema, o filme é uma sucessão de oportunidades perdidas.
"Além de incapaz de compreender o potencial do material que tinha em mãos, este novo Death Note ainda comete incoerências graves dentro de sua própria adaptação, que o prejudicam seriamente tanto como filme derivado quanto em uma análise sem qualquer comparação prévia. Mal dirigido, irregular e com uma direção de arte canhestra, o único acerto de fato é a escolha de Willem Dafoe como a voz de Ryuk", diz o texto de Francisco Russo, editor-chefe do AdoroCinema.
A sequência de Death Note terá o roteiro assinado por Greg Russo, que atualmente trabalha desenvolvendo as tramas de um novo Mortal Kombat e de um reboot da franquia Resident Evil.
Outro filme original muito criticado da Netflix que vai ganhar uma sequência é o longa-metragem de ação e fantasia Bright, dirigido por David Ayer e estrelado por Will Smith e Joel Edgerton.
Na época do lançamento de Death Note, o filme também foi envolto em controvérsias sobre o dito embranquecimento dos personagens principais, discussão que também atingiu outras adaptações de anime, como A Vigilante do Amanhã: Ghost In The Shell.