Um novo estudo conduzido pela Universidade do Sul da Califórnia constatou que a representatividade de minorias no cinema e na TV não aumentou quase nada nos últimos dez anos.
Em 2007, a Iniciativa Annenberg de Inclusão (projeto da USC) constatou que o número de personagens de minoria (isto é, LGBTs, mulheres e personagens não-caucasianos) com falas nos 100 filmes de maior bilheteria nos Estados Unidos daquele ano representavam 29,9% dos totais. Em 2017, o acréscimo foi apenas de 1,9%, somando 31,8% de personagens que representam minorias.
Brie Larson diz que festivais de Sundance e Toronto vão alocar 20% das credenciais de imprensa para "grupos de baixa representatividade"O contraste imediato é em relação à população feminina nos Estados Unidos, que representa 50.8% da população total. Em relação aos personagens caucasianos e não-caucasianos, a maior disparidade é em relação ao número de falas. Entre os lançamentos de 2017, 70,7% dos personagens com falas foram os brancos. Apenas 29,3% eram de minorias negras, asiáticas ou latinas.Por fim, a (falta de) representação LGBT foi a mais gritante. 81 destes 100 filmes de melhor bilheteria doméstica de 2017 não tiveram nenhuma personagem gay, lésbica ou bissexual. Quanto a personagens trans, o total foi zero.
O relatório também analisa representação por trás das câmeras, analisando diretores, produtores e roteiristas. Os dados completos podem ser lidos aqui.