Em condições normais, apagar 20 mil tuítes do passado já é, por si só, uma ação peculiar. Mas quando tantas publicações são deletadas após a demissão de James Gunn do comando de Guardiões da Galáxia Vol. 3 e de seu cargo como consultor criativo do Universo Cinematográfico Marvel - causada por causa da revelação de uma série de tuítes ofensivos postados pelo cineasta -, as coisas mudam de figura. E foi exatamente por isso que Rian Johnson entrou na mira da internet, contexto que obrigou o cineasta de Star Wars - Os Últimos Jedi a se defender (via Variety).
"Não foi um pedido oficial, e eu nem sequer sei se já tuitei algo tão errado. Mas são nove anos escrevendo coisas efêmeras por aqui, e se trolls investigando tudo para ganhar munição é o novo norma, parece ser o certo a fazer [deletar os tuítes]", respondeu Johnson, em seu Twitter. Na publicação, o realizador se refere aos seguidores de Donald Trump, que desencavaram os polêmicos tuítes de Gunn como represália às críticas do diretor ao mandatário-geral estadunidense. Por fim, Johnson explicou ainda que utilizou um aplicativo para deletar tuítes em massa, ao invés de apagar cada postagem individualmente.
Desde que Gunn foi demitido, no meio do final de semana da Comic-Con de 2018, o complexo caso do cineasta tomou proporções gigantescas, tornando-se tão polêmico quanto polarizador. Ao mesmo tempo em que acumulou detratores em todas as esferas, Gunn também recebeu vasto apoio - há uma petição pedindo sua recontratação e nomes como Dave Bautista, Joe Carnahan e Selma Blair saíram em sua defesa nas redes sociais, declarando guerra à decisão da Disney de não dar uma chance para a redenção de Gunn.