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    Warner Bros quer construir teleférico para letreiro de Hollywood

    Projeto foi avaliado em US$ 100 milhões.

    Os moradores próximos ao letreiro de Hollywood já podem respirar aliviados — ou quase. A Warner Bros. propôs construir um teleférico para levar turistas até uma das mais icônicas atrações turísticas de Los Angeles. O projeto seria uma possível solução para os problemas de trânsito enfrentados pelos moradores locais.

    O preço para aliviar o congestionamento das vias, a falta de vagas para estacionar carros e ainda atrair mais visitantes aos estúdios da Warner, aumentando as receitas da empresa, seria algo em torno de US$ 100 milhões, que a produtora se comprometeu a arcar, desde que o bonde aéreo seja construído em um terreno do estúdio. A estimativa é que o percurso de 1,6 km seja realizado em seis minutos, sem que o visitante precise dirigir ou caminhar pelos bairros residenciais.

    A Warner Bros. vem considerando o projeto há mais de um ano, mas a instalação ainda deve passar pelo consentimento de autoridades da cidade, moradores e ambientalistas. Uma das preocupações é se o teleférico pode obstruir outras ruas em direção ao letreiro ou ainda se ele vai afetar o meio ambiente. Sobre tais questões, o chefe de instalações da Warner, Jon Gilbert, informou que a empresa está se esforçando para garantir um projeto com efeitos colaterais mínimos:

    "Isso requer uma solução ousada. Se realmente quisermos fazer a diferença, tem que ser algo atraente. Soluções parciais não vão dar certo e as pessoas continuarão a inundar os bairros”, disse Gilbert.

    Hoje símbolo da indústria cinematográfica dos Estados Unidos, as icônicas letras brancas foram fixadas no pico das montanhas de Santa Monica pela primeira vez em 1923, compondo o nome “Hollywoodland”, e tinham como objetivo anunciar temporariamente um loteamento residencial. Em 1949, o ponto turístico foi revitalizado - após um período de deteriorização - e a parte "land" foi removida, fazendo com que o letreiro chegasse à forma em que se encontra até hoje.

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