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    Claude Lanzmann, diretor do monumental documentário Shoah, morre aos 92 anos

    O clássico filme, com mais de 9 horas de duração, denunciou os horrores do nazismo e tornou o cineasta em um ícone.

    Antony Jones

    O cinema perde mais um de seus grandes nomes. Após o recente falecimento do diretor de fotografia Robby Müller (Paris, Texas), a sétima arte agora também fica órfã de Claude Lanzmann, cineasta que ganhou imensa projeção com o monumental Shoah, trágico e intenso documentário de mais 9 horas de duração sobre os horrores do Holocausto. Lanzmann, que tinha 92 anos, morreu em Paris, sua cidade natal (via Deadline).

    Lanzmann não filmou muito durante sua carreira de quase cinco décadas, mas foi logo em sua segunda obra que o diretor francês inscreveu seu nome na história do cinema: realizado durante 11 anos e apoiado sobre entrevistas com sobreviventes do regime nazista - tanto vítimas quanto apoiadores de Hitler - e viagens aos campos de concentração, Shoah tomou o mundo de assalto. As impressionantes imagens e os perturbadores depoimentos não só renderam aclamação geral ao diretor como também formaram um registro audiovisual sem igual, considerado o mais completo e profundo sobre o Holocausto.

    Jornalista e habitué do Festival de Cannes, Lanzmann lançou seu mais recente trabalho no primeiro semestre de 2018, Les Quatre Soeurs, série documental composta por quatro depoimentos que não integram o corte final de Shoah.

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