Soul ainda não estreou no catálogo do Disney+, mas já está sendo extremamente elogiado pela crítica especializada. Alguns até afirmam que a animação é um dos pontos altos da Pixar. Mas enquanto a produção não sai no Brasil, o Adorocinema resolveu fazer um ranking colaborativo com os melhores longas do estúdio até agora.
Disney+: 7 filmes inéditos para conferir no streamingConfira a nossa lista abaixo e, então, conte para a gente: quais seriam as melhores e as piores animações no seu ranking pessoal?
20) Carros 2
Um dos primeiros filmes da Pixar a derrapar e decepcionar, entregando uma produção simplesmente mediana — frente a tantas outras icônicas do estúdio. Mostrando Relâmpago McQueen competindo no Grand Prix Mundial e sendo confundido com um espião americano, Carros 2 repetiu a fórmula de seu primeiro filme: piadas, trilha sonora e, claro, efeitos de animação de qualidade. Porém, apresentou clichês, uma trama um tanto quanto rasa e uma devoção implícita à indústria petrolífera. Nem mesmo as ótimas referências à James Bond salvam a produção, infelizmente. — Vitória Pratini (redatora)
19) Carros 3
Lançado seis anos após seu segundo filme, Carros 3 já chocou e indignou pais em seu primeiro teaser, que trazia Relâmpago McQueen sofrendo um grave acidente durante uma corrida. Assim, a animação explorou a aposentadoria precoce nos esportes e a disputa entre treinamentos modernos versus à moda antiga. Entretanto, infelizmente, a produção entregou mais do mesmo, e não empolgou, especialmente frente à alta qualidade de roteiros de outros filmes do estúdio. — Vitória Pratini (redatora)
18) O Bom Dinossauro (2015)
Em O Bom Dinossauro, Arlo, um dinossauro adolescente, se perde de sua família depois de uma tempestade. Ele precisa aprender a sobreviver às dificuldades da selva para voltar para casa. No meio do caminho ele conhece Spot, uma criança humana que também está sozinha. A amizade dos dois é peculiar, porém emocionante. É um filme gostoso de assistir, com momentos tocantes e engraçados, mas infelizmente não alcança a grandeza dos outros filmes do estúdio. — Carolina Carvalho (estagiária)
17) Carros
Quem nunca ouviu falar em Relâmpago McQueen?! Divertido, descolado e um tanto quanto egocêntrico, Carros conquistou as telonas primeiramente em 2006. Seu tom humorístico, nostálgico e uma trilha sonora de tirar o chapéu garantiram à produção brinquedos temáticos, atrações em parques de diversões e até mesmo duas continuações. Apesar da popularidade entre o público infantil, a franquia não chega nem perto dos filmes mais marcantes e amados da Pixar, o que justifica sua posição na lista. — Vitória Pratini (redatora)
16) Universidade Monstros
Após 13 anos, Universidade Monstros traz de volta, os adorados Mike e Sullivan que agora frequentam a faculdade, assim como os fãs de Monstros S.A. — antes crianças, em 2001. Fora o ponto alto, que é claramente Wazowski neném, o filme traz a mensagem importantíssima de inclusão social nas universidades. Durante as competições, é impossível não torcer pela Oosma Kappa — formada pelos excluídos das outras fraternidades. Universidade Monstros é divertido e interage com crianças e adultos. Se bobear, ainda melhor que Monstros S.A., no entanto, talvez seja mais uma das produções incompreendidas da Pixar. — Amanda Brandão (redatora)
15) Os Incríveis 2
14 anos depois de Os Incríveis, finalmente descobrimos o que aconteceu no final daquela grande luta! Já pensou essa espera torturante em outros filmes de herói por aí? Melhor nem imaginar. Desta vez, Mulher Elástica arrisca uma carreira solo enquanto o Sr. Incrível assume o comando do lar e tenta lidar com o fabuloso bebê Zezé. A alternância de papeis faz bem para ambos, mas espero que a amiga Edna Moda esteja pronta para mediar uma DR com essa dupla incrível. No próximo filme, eles definitivamente vão precisar! — Fernanda Pineda (redatora)
14) Procurando Dory
A sequência da amada animação de 2003 traz Dory como a protagonista da vez e, mesmo que não possua uma narrativa original — afinal, é basicamente a mesma história que vemos em Procurando Nemo —, conseguiu arrecadar mais de 1 bilhão de dólares pelo mundo. Com papéis invertidos, agora é Dory quem precisa achar seus pais e cabe a Nemo e Marlin a companhia para atravessar o mar novamente. Procurando Dory assume a missão de divertir e se garante nesse quesito, mas não chega aos pés de seu predecessor quando o assunto é emocionar seu público. — Barbara Demerov (redatora)
13) Valente
Mesmo ficando em 13º lugar no ranking, Valente foi a primeira produção da Pixar com uma protagonista feminina e merece reconhecimento pela mudança do típico estereótipo visto entre princesas. Merida é uma jovem escocesa de cabelos cacheados, volumosos e esvoaçantes que só quer cavalgar por aí atirando com seu arco e flecha. Ao descobrir que sua mãe planeja um torneio em que o vencedor se tornará seu marido, ela acaba disputando sua própria mão em casamento e prova que pode um dia se tornar Rainha e governar sem a ajuda de um homem. — Rafaela Souza (estagiária)
12) Toy Story 2
Apesar de não ter o frescor do filme original e de não carregar o drama e a profundidade filosófica do mais recente longa da trilogia, Toy Story 2 é, ainda assim, um ponto alto para a Pixar. Terceira obra lançada pelo estúdio, a animação de John Lasseter — codirigida por Lee Unkrich, diretor de Viva — sofre com o peso dos filmes intermediários, mas é eficiente ao seguir o que é recomendado para se realizar uma boa continuação: expandir as ideias do primeiro longa ao mesmo tempo em que a essência é mantida. Pode não ser um clássico da Pixar, mas é a melhor e mais divertida ponte possível entre Toy Story e o já icônico Toy Story 3. — Renato Furtado (redator)
11) Vida de Inseto
Em meio à enxurrada de clássicos da animação produzidos pela Pixar, Vida de Inseto pode acabar sendo esquecido, destino pouco respeitoso para uma aventura tão sólida, divertida e emocionante quanto esta. Símbolo da fase gestacional de um império, a animação já apresenta algumas das melhores características pelas quais os filmes da Pixar se tornariam conhecidos. E, para além de ser um exercício relevante durante o nascimento do estúdio, Vida de Inseto é entretenimento de qualidade. Destaque ainda para o clássico e simpático curta Geri's Game, exibido antes do filme, um jogo de xadrez que trouxe o primeiro Oscar competitivo para as prateleiras da Pixar. — Renato Furtado (redator)
10) Toy Story 3
15 anos depois de Toy Story, o terceiro filme da franquia chegou aos cinemas pronto para emocionar o público que cresceu juntamente com Andy, que está indo para a faculdade — tal como muitos dos fãs. Enquanto o filme mostra mais uma aventura de Woody, Buzz, Jessie e companhia, termina com uma cena de cortar o coração, quando Andy se despede de seus amigos brinquedos. Quem aí já está chorando de novo?! Vencedor do Oscar, do Globo de Ouro e do BAFTA de Melhor Animação em 2011, Toy Story 3 merecia, é claro, estar no nosso Top 10. — Vitória Pratini (redatora)
9) Ratatouille
Dirigido e co-roteirizado por Brad Bird, Ratatouille é um dos filmes mais amados da Pixar. A história do rato Remy, apaixonado por cozinhar, mostra uma Paris que é mais que um cenário, é um personagem. Remy e Linguini conquistam a alta culinária francesa de forma encantadora e sem esquecer a comédia, com a dinâmica de um restaurante gourmet contrastada pelo caos da dupla. Os pratos são mostrados de maneira tão criativa que a própria audiência prova, cheira e sente cada um deles. E não esqueça, como o Chef Gusteau dizia, qualquer um pode cozinhar! — Leo Salerno (estagiário)
8) Os Incríveis
O vencedor da estatueta de Melhor Filme de Animação no Oscar 2005 não poderia ficar de fora da lista. Escrito e dirigido por Brad Bird, Os Incríveis foi originalmente desenvolvido para ser uma animação tradicional, desenhada à mão. Mas com o fracasso do filme de 2003 Looney Tunes - De Volta à Ação, o produtor executivo e diretor de criação dos estúdios Pixar, John Lasseter, convenceu Bird a produzir o longa em animação computadorizada. A primeira parte da história da superpoderosa família Pêra pode não estar entre as maiores bilheterias da Pixar, mas conquistou milhões de fãs em todo o mundo, ansiosos pela continuação, mesmo depois de 14 anos de espera. — Roanna Azevedo (estagiária)
7) Procurando Nemo
Dos recifes de coral para o mundo! Foi o que a Disney-Pixar conquistou ao lançar Procurando Nemo, um filme sobre a aventura do peixe Marlin e de sua inusitada amiga, a inesquecível Dory, em busca do pequeno Nemo. Vencedor do Oscar 2004 de melhor animação, a trama traz personagens incríveis — como o tubarão Bruce, a tartaruga Crush, e, por que não, a assustadora Darla?. O sucesso foi tanto que a sequência, Procurando Dory, chegou aos cinemas mais de 10 anos depois do primeiro filme e se tornou uma das maiores estreias de animação de todos os tempos! — Andressa Araújo (estagiária)
6) Monstros S.A.
Mike e Sully invadiram nossos corações em 2001 na fábrica Monstros S.A., que usa sustos de crianças para gerar energia para Monstrópolis. Eles acabam deixando uma dessas crianças invadir a cidade e ela é Boo, a criaturinha mais adorável da história das animações. Seja pela amizade maravilhosa entre os protagonistas, a criação de mundo cheia de alternativas monstruosas divertidíssimas para itens do nosso mundo, ou simplesmente a explosão de fofura que é cada momento de Boo em tela, Monstros S.A. marcou toda uma geração com sua história hilária e cheia de empatia. — Nathália Souza (estagiária)
5) Wall-E
Vencedor do Oscar de animação em 2009 (e poderia muito bem levar o de melhor filme também), Wall-E une modernidade e nostalgia numa trama absolutamente encantadora que prescinde palavras. O repetido chamado apaixonado - "Wall-E", "EVA" - e o amor do protagonista por Alô, Dolly! aquecem corações, enquanto o prognóstico assustadoramente realista da vida na Terra leva à reflexão. Cinema clássico, puro sentimento, inteligente comentário social, para adultos e crianças. Fundamental. — Taiani Mendes (redatora)
4) Toy Story - Um Mundo de Aventuras
Toy Story - Um Mundo de Aventuras, lançado em 22 de novembro de 1995 nos Estados Unidos, foi o primeiro filme produzido pela Pixar, sendo considerado até hoje como uma das animações mais incríveis do estúdio. As aventuras de Woody e Buzz Lightyear, os brinquedos falantes de Andy, marcaram toda uma geração. Quem era criança na época com toda certeza nunca mais encarou seus brinquedos da mesma maneira — impossível não imaginar toda a relação secreta vivida por eles quando não estavam sendo observados. — Manuella Xavier (estagiária)
3) Up - Altas Aventuras
Em Up!, Um senhor rabugento com uma missão quase impossível e o menino falante e inocente que só quer sua última medalha de honra dos escoteiros. Carl e Russell formam uma dupla inusitada, mas é tão cativante que merece esse lugar tão alto na nossa lista. As aventuras dos dois, com a companhia de Dug e Kevin, têm reviravoltas surpreendentes, com uma conclusão que é de aquecer o coração. Além disso, Carl e Ellie têm a melhor história de amor da Pixar, linda, inspiradora e de quebrar o coração. — Carolina Carvalho (estagiária)
2) Viva - A Vida é uma Festa
Seja no respeito e reverência como trata as tradições mexicanas, seja na estética visual de encher os olhos, sejam nas canções inspiradíssimas (a vencedora do Oscar "Remeber Me" é excelente mesmo fora do contexto do filme), Viva - A Vida é uma Festa é um êxito em todos os âmbitos. O filme tem o esqueleto e o coração de um grande filme da Pixar: Diverte e emociona intensamente enquanto trabalha um discurso capaz de atingir crianças e adultos. Como o vibrante feriado do Dia de Los Muertos no México, o longa-metragem de Lee Unkrich transforma o luto em uma grande celebração da vida, com suas lágrimas, memórias, esperanças e alegrias. — João Vitor Figueira (redator)
1) Divertida Mente
Personagens coloridos e cativantes para as crianças. Uma metáfora emocionante para adultos. Divertida Mente consegue pegar uma premissa inusitada (e que poderia ser bem complicada!) e a transforma numa grande jornada de autodescoberta e amadurecimento. Não somente para Riley, mas para o público também! Afinal, como não amar um filme que ensina que está tudo bem em ficar triste, às vezes? Merece mesmo o primeiríssimo lugar da nossa lista. Ps: Bing Bong, sempre em nossos corações! — Katiúscia Vianna (redatora)