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    Os melhores filmes de terror da última década segundo o AdoroCinema

    Medo, pavor, o horror, do bom.

    Um dos principais lançamentos da semana é Hereditário, terror do diretor estreante Ari Aster. Após arrepiar o Festival de Sundance, de onde saiu coberto de elogios, e se tornar a melhor abertura da prestigiada distribuidora A24, o longa-metragem estrelado por Toni Collette e Gabriel Byrne recebeu nota máxima na crítica no AdoroCinema, o que não acontece todo dia.

    Clássico gênero cinematográfico, o horror nos últimos anos tem gerado grandes obras, sabendo se reinventar e ampliando seus campos e temas, muitas vezes de forma surpreendente. Relembre agora os melhores filmes de terror recentes segundo a crítica do AdoroCinema:

    ✭✭✭✭✭

    It - A Coisa, de Andy Muschietti (2017)

    "O medo das crianças pelo palhaço se une aos medos diários de bullying, racismo, estupro, intolerância religiosa e outras agressões bem retratadas na história. Pennywise sintetiza a ideia de que o mundo é incorrigivelmente hostil." Leia o texto completo.

    It - A Coisa
    It - A Coisa
    Data de lançamento 7 de setembro de 2017 | 2h 12min
    Criador(es): Andy Muschietti
    Com Bill Skarsgård, Jaeden Martell, Finn Wolfhard
    Imprensa
    3,6
    Usuários
    4,2
    Adorocinema
    5,0
    Assista agora em Max

    Corrente do Mal, de David Robert Mitchell (2015)

    "No momento em que o cinema de gênero explora à exaustão as mesmas fórmulas e as mesmas representações conservadoras de homens e mulheres, este filme demonstra como o cinema de horror ainda pode criar algo original, crítico e realmente assustador." Leia o texto completo.

    Deixe-Me Entrar, de Matt Reeves (2010)

    "Embora aborde o tema vampirismo, Matt Reeves (Cloverfield – Monstro) não cai na vala comum e enfia um estaca na modinha, apresentando um roteiro bem construído e conduzido, levemente não linear, que junta a fome com a vontade de comer, representados pelo desejo de ser amado e de beber sangue." Leia o texto completo.

    O Orfanato, de Juan Antonio Bayona (2008)

    "A fotografia tem a textura adequada e proliferam tomadas clássicas de balanços que se mexem no jardim, corredores longos, portas que se fecham, cenas de Super 8 e até uma tomada da mãe em primeiro plano com a casa ao fundo. Mais clássica impossível. E sem demérito algum porque são elementos estruturais de uma boa trama do gênero." Leia o texto completo.

    ✭✭✭✭

    Ao Cair da Noite, de Trey Edward Shults (2017)

    "Durante a totalidade da projeção, a impressão que se tem é a de se estar diante de um primeiro ato progressivo e sem fim. Sempre na iminência de que algo aconteça, o perigo rondando, à espreita, não há como desgrudar os olhos da tela." Leia o texto completo.

    Invasão Zumbi, de Sang-Ho Yeon (2016)

    "O filme é adrenalina pura. O ritmo já começa frenético e só cresce até o fim. O espectador fica nervoso junto com os personagens e se desespera com as situações de perigo. O roteiro trata de criar inúmeras situações de conflito, na maioria físico, mas também emocional." Leia o texto completo.

    O Lamento, de Na Hong-jin (2016)

    "O ridículo se aproxima do grotesco, e o humor do terror. Ambos são vistos como elementos de catarse e de distanciamento ou, em termos de mise en scène, são ferramentas para a fuga da realidade. É curioso como uma história com tantos elementos conhecidos pode soar tão inovadora, ou pelo menos diferente, por conta do uso autofágico dos gêneros." Leia o texto completo.

    O Homem nas Trevas, de Fede Alvarez (2016)

    "Alvarez demonstra mais uma vez possuir um ótimo domínio das cenas de tensão e suspense. O novo filme é envolvente e energético. E, mesmo adotando uma série de clichês, consegue não ser previsível em momento algum." Leia o texto completo.

    Grave, de Julia Ducournau (2016)

    "De forma inteligente, Julia Ducournau se aproveita dos códigos dos filmes de horror para contar um bom drama – ou o contrário. Claro que o gore está presente, mas – se é que é possível por nesses termos – sem exagero." Leia o texto completo.

    A Bruxa, de Robert Eggers (2015)

    "Após tantos filmes de terror com truques banais e aceleração dos eventos rumo ao final, é um alívio encontrar uma obra que sabe tomar seu tempo, construindo a tensão e a psicologia dos personagens com precisão cirúrgica." Leia o texto completo.

    A Bruxa
    A Bruxa
    Data de lançamento 3 de março de 2016 | 1h 33min
    Criador(es): Robert Eggers
    Com Anya Taylor-Joy, Ralph Ineson, Kate Dickie
    Imprensa
    4,0
    Usuários
    3,3
    Adorocinema
    4,0
    Assistir em streaming

    Demon, de Marcin Wrona (2015)

    "O fato de reconhecer a inverossimilhança do comportamento do noivo faz de Demon um filme inteligente, que não mente para o espectador nem tenta estar um passo à sua frente. Desta alternância entre fé (na possessão) e razão (na explicação médica) encontra-se um bem-vindo humor absurdo, crescente e compatível com o horror." Leia o texto completo.

    Quando Eu Era Vivo, de Marco Dutra (2014)

    "Além de brincar com elementos do horror brasileiro e contos urbanos, como a utilização do boneco do Fofão, Marco Dutra apresenta referências diretas ao clássico O Iluminado, de Stanley Kubrick." Leia o texto completo.

    As Fábulas Negras, de Rodrigo Aragão, José Mojica MarinsPetter BaiestorfJoel Caetano (2014)

    "Brutal e sanguinolento, com uma coragem que vai do radicalismo em certas sequências à própria reinvenção de personagens consagrados, é filme para se divertir, e muito!" Leia o texto completo.

    Invocação do Mal, de James Wan (2013)

    "Claro que os mais escolados vão identificar uma série de clichês e poderão reclamar de algumas licenças típicas, como as filhas dormindo profundamente, enquanto uma mega cena tensa e barulhenta tá acontecendo com a mãe. Mas isso não tira a força do obra de jeito nenhum e a Warner já tem um 'atividade paranormal' para chamar de seu." Leia o texto completo.

    Invocação do Mal
    Invocação do Mal
    Data de lançamento 13 de setembro de 2013 | 1h 50min
    Criador(es): James Wan
    Com Vera Farmiga, Patrick Wilson, Ron Livingston
    Imprensa
    3,7
    Usuários
    4,5
    Adorocinema
    4,0
    Assista agora em Max

    O Espelho, de Mike Flanagan (2013)

    "É o desempenho [do diretor] que torna o filme algo diferente, fugindo do título de 'mais um terror qualquer'. A forma como ele realiza transições entre o que está acontecendo e flashbacks do que aconteceu com a família é fabulosa e elegante." Leia o texto completo.

    Somos o que Somos, de Jim Mickle (2013)

    "Mergulhando o espectador em uma atmosfera lúgubre, de visual caprichado com tons de cinza e verde, ele o coloca diante do dilema das jovens irmãs, divididas entre suas próprias crenças e a fé doentia do pai. Com um orçamento baixo, Mickle optou por investir menos em efeitos especiais (comuns hoje em dia) e mais em uma trama de ritmo diferenciado..." Leia o texto completo.

    Mama, de Andy Muschietti (2013)

    "O longa conta com uma bela fotografia de Antonio Riestra, que compra a ideia do diretor e constrói um ambiente sombrio e com tons bem escuros. A trilha sonora de Fernando Velázquez é outro destaque, não usando a música para dar sustos, mas sim para construir um clima de terror e fantasia." Leia o texto completo.

    O Último Exorcismo: Parte II, de Ed Gass-Donnelly (2013)

    "No fundo, através da trama de liberação erótica de Nell, O Último Exorcismo – Parte II funciona como uma dessas fábulas de apoderamento sexual feminino, nos quais as mulheres tornam-se melhores, mais fortes e mais ativas quando são instigadas a manifestarem seus desejos." Leia o texto completo.

    Possessão, de Ole Bornedal (2012)

    "Algumas sequências são de arrepiar, como a das mariposas pela casa, aquela com a jovem e o padrasto e, principalmente, ela com a mãe na cozinha. A cena 'goela abaixo', mesmo tendo sido exibida no trailer ainda impressiona." Leia o texto completo.

    Trabalhar Cansa, de Juliana RojasMarco Dutra (2011)

    "A trama também envolve misteriosos acontecimentos no mercado, criados a partir de um interessantíssimo clima de suspense. Mas é melhor não dar muitos detalhes e deixar você, leitor, se surpreender ou se envolver por conta própria." Leia o texto completo.

    Pânico 4, de Wes Craven (2011)

    "Repetindo a (boa) fórmula de brincar com o espectador e com o próprio filme, o roteiro ainda tem vigor e é criativo, provocando risadas e momentos de absurdo suspense, alguns deles, terminando com doses exageradas do já caracterísitico sangue cenográfico espirrado para cá e para lá." Leia o texto completo.

    Evocando Espíritos, de Peter Cornwell (2009)

    "Dependendo do ponto de vista, o único ponto fraco pode ser o roteiro. Mas isso somente se você ficar incomodado com o fato de que beira o ridículo a insistência do jovem e sua família em permanecer num local que os assombra." Leia o texto completo.

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