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    Festival Varilux de Cinema Francês 2018: Descubra os nossos filmes preferidos até o momento

    A seleção deste ano está particularmente diversificada.

    O Festival Varilux de Cinema Francês está exibindo dezenas de filmes inéditos por todo o Brasil, e só termina dia 20 de junho. Mas o AdoroCinema já teve a oportunidade de ver alguns títulos, e decidiu ajudar o espectador indeciso entre tantos filmes à disposição, incluindo comédias, suspenses, filmes históricos...

    Seguem os nossos principais destaques até agora:

    Custódia

    Destaque da última Mostra Internacional de São Paulo, quando lotou todas as sessões e gerou um forte boca a boca, o drama de Xavier Legrand finalmente tem distribuição garantida no país. Para quem ainda não viu, o filme reserva emoções fortes: um casal está prestes a se divorciar, e briga pela guarda dos filhos. O que parece ser uma disputa simples revela cicatrizes cada vez maiores. A história vai apostando em cenas fortíssimas, uma após a outra, até uma conclusão explosiva.

    Leia a nossa crítica.

    O Amante Duplo

    Um dos carros-chefe da edição 2018 é o suspense erótico de François Ozon, um especialista no gênero. Desta vez, ele parte da inusitada premissa de uma mulher frágil (Marine Vacth), que descobre a existência de um homem idêntico ao seu namorado (Jérémie Renier). Seria uma ilusão dela? Um irmão gêmeo de quem ele nunca falou? Talvez o próprio namorado, levando uma vida dupla? O diretor leva a sua trama bem longe, explorando imagens radicais e vertiginosas. Um filme radical, sem meios-termos.

    Leia a nossa crítica.

    O Poder de Diane

    Esta comédia sobre a maternidade se foca na figura de uma mulher extrovertida (a excelente Clotilde Hesme) que aceita engravidar para um casal de amigos gays. Ao longo de toda a gestação, o diretor acompanha as dúvidas, as brigas e brincadeiras entre eles, além de apresentar um novo pretendente amoroso à protagonista. O filme surpreende pela maneira bem-humorada de tocar em questões profundas, e pelo ponto de vista respeitoso sobre a autonomia feminina.

    Leia a nossa crítica.

    Primavera em Casablanca

    Filme bastante polêmico tanto na França, que o produziu, quanto no Marrocos, onde se passa a história, o drama de Nabil Ayouch bota o dedo nas feridas da sociedade islâmica do século XXI, analisando como as diferentes gerações lidam com a independência da mulher, os protestos políticos, o papel dos artistas, a liberdade de expressão... O projeto é bastante ambicioso, combinando cinco histórias diferentes entre os anos 1980 e hoje. Sem dúvida, vai gerar bons debates.

    Leia a nossa crítica.

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