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    Festival de Cannes 2018: Em produção há mais de 20 anos, The Man Who Killed Don Quixote é exibido pela primeira vez

    Uma longa aventura.

    Finalmente, é possível dizer que The Man Who Killed Don Quixote está pronto. O filme foi mostrado pela primeira vez à imprensa no festival de Cannes nesta sexta-feira, na sessão mais disputada da 71ª edição até agora.

    O projeto demorou "25 anos para ficar pronto", de acordo com os letreiros iniciais, enfrentando abandonos do elenco, processos judiciais dos investidores e sucessivas mudanças na história. A comédia estrelada por Jonathan PryceAdam Driver faz diversas brincadeiras consigo mesma, e inclui diversas releituras da obra de Cervantes dentro da mesma narrativa.

    No centro da trama está um homem espanhol (Pryce) que enlouqueceu depois de interpretar Dom Quixote num filme universitário. Quando reencontra o diretor da obra (Driver), anos mais tarde, o personagem idoso enlouqueceu. Ele acredita ser o próprio cavaleiro da obra de Cervantes, e confunde o cineasta com seu escudeiro Sancho Pança.

    Seguindo os caminhos de O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus, a fantasia se esforça para surpreender a cada cena, mesmo que para isso crie uma narrativa confusa. O humor familiar e ingênuo deve tornar o resultado acessível ao grande público, mas no meio de tantas produções sofisticadas em Cannes, The Man Who Killed Don Quixote se revela uma obra particularmente problemática.

    Pelo menos Terry Gilliam andava feliz pelos bastidores do festival, conversando com os jornalistas e comemorando com a atriz Joana Ribeiro. Resta torcer para que o próximo projeto do diretor tenha um caminho um pouco mais fácil.

    Leia a nossa crítica.

     

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