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    Festival de Cannes 2018: Border vence a mostra Um Certo Olhar e coprodução brasileira leva prêmio especial do júri

    Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos retrata índios Krahô.

    Mais boas notícias para o Brasil no Festival de Cannes! Após Diamantino, coprodução Brasil/Portugal/França, ganhar a Semana da Crítica, outro longa-metragem luso-brasileiro foi premiado na Croisette. Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, dirigido pelo português João Salaviza e pela brasileira Renée Nader Messora, venceu o Prêmio Especial do Júri da Mostra Um Certo Olhar.

    O júri presidido por Benicio Del Toro e composto por Virginie Ledoyen, Julie Huntsinger, Annemarie JacirKantemir Balagov deu o troféu principal da seção ao suspense sueco Border, de Ali Abbasi. O ucraniano Sergei Loznitsa, de Donbass, foi escolhido o melhor diretor; Victor Polster, que interpreta adolescente transgênero no belga Girl, levou o prêmio de melhor performance; e melhor roteiro foi para a marroquina Meryem Benm'Barek-Aloïsi por Sofia, também dirigido por ela.

    Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos é um drama que se debruça sobre rituais dos índios Krahô, do Tocantins. Após a equipe protestar pela demarcação dos territórios na sessão de fotos e no tapete vermelho, o diretor Salaviza dedicou o prêmio aos "povos indígenas que vivem sob ameaça". 

    Confira as críticas dos premiados:

    Border

    Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos

    Donbass - também vencedor da Palm Dog

    Girl

    Festival de Cannes 2018: Equipe de drama brasileiro faz protesto por demarcação das terras indígenas no evento
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