Oito Mulheres e um Segredo nem estreou, mas a moda já pegou. Jessica Chastain, colocando em prática seus planos de impulsionar o poder feminino em Hollywood, se prepara para vender no Festival de Cannes o projeto 355, estrelado por ela, Marion Cotillard, Penelope Cruz, Fan Bingbing e Lupita Nyong’o.
Roteirizado por Theresa Rebeck (Mulher-Gato, Smash), o filme é descrito como um enorme thriller de espionagem recheado de ação e intrigas internacionais, no estilo das franquias 007, A Identidade Bourne e Missão Impossível. A ideia é acabar com o domínio masculino do gênero.
Para a direção, Chastain, também produtora, recrutou Simon Kinberg, com quem acabou de trabalhar em X-Men - A Fênix Negra. Responsável pelo argumento, ela apresentou ao diretor sua ideia durante as filmagens e pessoalmente foi convidando as colegas de elenco.
"Me diverti muito fazendo Histórias Cruzadas e sempre quis fazer outro longa com grande elenco feminino. Adoro Bourne e Missão Impossível e me pergunto por que, com exceção de As Panteras, não existem equivalentes femininos. [...] Liguei para todas as atrizes, explicando a ideia e meu desejo de um processo colaborativo. Algo importante era a presença de todas em Cannes, iniciando a jornada juntas. Todas aceitaram."
Na trama as melhores agentes de diferentes países unirão foças para impedir que uma organização global compre uma arma capaz de levar o já instável mundo ao completo caos. Diferenças políticas e culturais estão entre os desafios que elas precisarão superar em nome da missão.
O título 355 vem da pesquisa que Jessica fez com agentes da CIA na época de A Hora Mais Escura. "Agente 355 era o codinome de uma espiã da Revolução Americana, uma das primeiras do país. Código 355 é um termo que agências internacionais usam até hoje para espiãs, mulheres invisíveis cuja identidade jamais será conhecida.", justificou Chastain ao Deadline.