Depois de longos períodos de silêncio nas redes sociais, Kanye West voltou com tudo ao Twitter e já está dando o que falar. O rapper rencentemente afirmou que "ama" o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que considera o magnata seu "irmão" e diz que compartilha a "energia do dragão" com o político.
O apoio reiterado de Kanye — que se encontrou com Trump em dezembro de 2016, pouco antes da posse do bilionário — ao divisivo presidente fez com que parte dos fãs e da comunidade de músicos se sentisse desconfortável com as palavras do rapper. Personalidades como John Legend criticaram publicamente o artista e especula-se que artistas como Rihanna, Drake, Janelle Monáe, The Weeknd, Nicki Minaj, Kendrick Lamar, Justin Bieber e Katy Perry tenham deixado de seguir West no Twitter. Outros artistas, como Chance The Rapper, se manifestaram a favor do autor de canções como "Heartless", "Famous", "Gold Digger" e "Stronger".
Por conta das opiniões de West, algumas pessoas começaram a brincar que Kanye estava publicando no Twitter diretamente do "sunken place", o "lugar afundado" que serve como metáfora para a opressão provocada por brancos contra afro-americanos em Corra!.
Samuel L. Jackson fez piada: "Então parece que há streaming de música no lugar afundado?? Deve ser lá onde o público alvo do novo disco do Kanye West deve estar! Será que devemos salvá-lo? Ele não quer ser salvo".
Kanye chegou a publicar fotos da mansão em que vive com Kim Kardashian, sua esposa, com comentários irônicos como "isso parece o lugar afundado?" e "mais tweets direto do lugar afundado".
Jordan Peele, diretor e roteirista de Corra!, também entrou na brincadeira. Ao retweetar a foto de West, o realizador comentou: "Fiquei inspirado. Comecei a escrever Corra! 2".
Brincadeiras à parte, Peele, que venceu o Oscar de melhor roteiro original por seu trabalho no inovador longa-metragem, já assumiu que pode fazer uma sequência de Corra! um dia. "O que eu posso te dizer, definitivamente, é que eu cogito isso seriamente. Eu amo aquele universo e sinto que há mais história a contar. Eu não sei o que seria isso agora, mas existem algumas pontas soltas", comentou o realizador em fevereiro deste ano.
O próximo trabalho do diretor será um filme que vai "brincar com o suspense, o terror, a ação e a diversão do mistério", nas palavras do cineasta. O diretor já disse que a obra vai abordar questões sociais, mas a ênfase não será no recorte racial e que o tom será similar ao de seu filme mais famoso.