Você deve conhecer Idris Elba por filmes como Beasts of No Nation e A Torre Negra, além dos rumores sobre o possível papel de James Bond. Já Rupert Everett é lembrado por O Casamento do Meu Melhor Amigo, Shakespeare Apaixonado e pela franquia Shrek.
Agora, os dois se lançaram na direção de longas-metragens. Na verdade, Elba tinha dirigido um telefilme anteriormente, mas Yardie foi seu primeiro filme para o cinema. No caso de Everett, a biografia sobre Oscar Wilde, intitulada The Happy Prince, representa uma experiência inédita. Ambos os projetos foram acolhidos pelo 68º Festival de Berlim, onde ganharam sessões à imprensa:
Yardie, um Cidade de Deus com jamaicanos
O drama se passa entre a Jamaica e a Inglaterra, onde um garoto (Aml Ameen) traumatizado pela morte do irmão mais velho passa a traficar drogas e praticar assassinatos em busca de vingança. "Mas como seguir o caminho correto?", pergunta a narração.
O filme é cheio de recursos pop, com imagens multicoloridas, muita trilha sonora misturando hip hop e reggae, e diversos movimentos de câmera. A aparência é divertida, mas pouco questionadora em referência à violência que pretende denunciar.
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The Happy Prince, a decadência de Oscar Wilde
Ao invés de retratar a fase de ouro do escritor, Everett prefere se concentrar no período em que Wilde saiu da prisão, após dois meses encarcerado por crime de sodomia. Rechaçado pela sociedade, ele não consegue escrever mais nada, e se encontra em grave crise financeira.
O diretor, que também assume o papel principal, traz uma versão divertida e irônica de Oscar Wilde, num projeto que também conta com a presença de Colin Firth e Emily Watson no elenco. As imagens são um tanto acadêmicas, porém funcionais.
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The Happy Prince
Yardie