Pantera Negra só precisou de sete dias para alcançar a expressiva marca de US$ 520 milhões arrecadados ao redor do mundo. Impulsionado pelos espectadores estrangeiros - Reino Unido, Coreia do Sul e Brasil são os principais consumidores do arrasa-quarteirões de Ryan Coogler até o momento - e tendo quebrado recordes em sua estreia nos Estados Unidos, Pantera Negra deve entrar com facilidade para o seleto clube do bilhão, de acordo com o analista Paul Dergarabedian (via CNBC).
A comoção causada pelo filme em seu solo pátrio foi tão grande que os fãs estadunidenses fizeram com que Pantera Negra se tornasse a produção do MCU com a melhor arrecadação em apenas uma semana. São US$ 292 milhões, US$ 22 milhões a mais do que o montante obtido por Os Vingadores, antigo campeão do ranking, no mesmo período. Também vale ressaltar que a batalha entre o Rei T'Challa (Chadwick Boseman) de Wakanda e Erik Killmonger (Michael B. Jordan) ainda não foi lançada em mercados estratégicos para o MCU. Os russos, japoneses e, principalmente, os chineses são alguns dos mais tradicionais fregueses da Marvel e o histórico indica que este público vai engordar ainda mais a bilheteria de Pantera Negra assim que o longa chegar aos territórios em questão nas próximas semanas.
Agora que já quitou os altos custos de produção de seu primeiro filme majoritariamente negro, a Marvel pode dar um passo atrás para aproveitar e observar o desenrolar do verdadeiro fenômeno cultural e político que foi gerado ao redor de Pantera Negra. Além de ser um exímio sucesso financeiro, conquistando recordes de pré-venda de ingressos tamanha a antecipação dos fãs pela chegada da obra às telonas, a mais recente aventura do MCU ganhou ainda mais relevância pelos debates que levanta em relação às questões raciais e pela representatividade que defende e incorpora.
Melhor produção de seu estúdio na opinião do chefão Kevin Feige, Pantera Negra traz trilha sonora assinada por Kendrick Lamar - leia nossa análise - e um elenco de peso formado por nomes como Danai Gurira, Lupita Nyong'o, Letitia Wright e Andy Serkis. O filme está em cartaz no Brasil.