A Netflix continua em seu caminho para construir um império ainda maior. Segundo informa o Deadline, a companhia teve um aumento recorde de assinantes no último trimestre do ano fiscal - mais de 8 milhões de pessoas ao redor do mundo contrataram os serviços da Netflix. Além disso, a receita da empresa de streaming também teve uma alta substancial de 33% - mesmo após perder US$39 milhões por causas dos projetos cancelados do acusado de assédio sexual Kevin Spacey. O motivo para tanto sucesso financeiro? O catálogo de conteúdos originais da companhia, de acordo com o CEO Reed Hastings.
No âmbito das séries, a Netflix segue dominando: as populares Stranger Things, Black Mirror e The Crown foram as principais responsáveis por alavancar os lucros e a quantidade de membros, assim como as estreias de Godless, O Justiceiro e Mindhunter. Mas tal êxito não foi acarretado apenas pelas produções televisivas, que são o carro-chefe da Netflix desde os seus primórdios. Segundo revelou o presidente, outro grande responsável por trazer tamanho triunfo foi Bright.
Uma das obras mais vistas na história da plataforma - aproximadamente 11 milhões de pessoas conferiram o longa de David Ayer (Esquadrão Suicida) em seus três primeiros dias de exibição, representando a nona melhor estreia de um filme em 2017 nos Estados Unidos -, Bright tornou-se um verdadeiro modelo de negócios para a companhia. Os bons resultados apresentados pela aventura policial de fantasia coestrelada por Will Smith e Joel Edgerton logo garantiram uma sequência e uma defesa ferrenha de Hastings contra os detratores do longa - apesar de ter sido amado pelo público, Bright foi execrado pela crítica internacional, provando a existência de uma clara desconexão entre os dois polos, de acordo com o CEO.
O sucesso das obras mais recentes da Netflix também convenceram Hastings a solidificar ainda mais os investimentos da Netflix em conteúdo original: "Estamos crescendo mais rápido do que previmos, o que nos permite investir em mais conteúdos originais do que planejamos". Será que alguma companhia ainda será capaz de roubar o primeiro lugar da Netflix no ramo do streaming?