Estrela do filme Magia ao Luar (2014) ao lado de Emma Stone, Colin Firth afirmou que "não trabalharia novamente" com Woody Allen. O pronunciamento do ator ao The Guardian se junta ao de outros que se arrependeram de ter colaborado com o cineasta, como Rebecca Hall e Timothée Chalamet, que doaram seus cachês do ainda inédito trabalho com Allen, A Rainy Day in New York, para o Time's Up.
A leva de pronunciamentos contra o diretor começaram a aparecer quando a filha do cineasta, Dylan Farrow, voltou a falar sobre a acusação de abuso sexual contra o pai e apontou que os atores que continuam aceitando trabalhar com ele deveriam "reconhecer sua cumplicidade" em perpetuar a "cultura do silêncio" em Hollywood. Acusado de ter molestado a filha quando ela tinha apenas sete anos, Allen se pronunciou recentemente sobre o fato, negando qualquer tipo de abuso e afirmando que o caso foi resolvido 25 anos atrás
Em 2017, quando o escândalo contra Harvey Weinstein explodiu, Firth chamou o ex-produtor da Miramax, com quem trabalhou em O Discurso do Rei (2010), de "assustador" e aplaudiu as corajosas mulheres que denunciaram o magnata. "É com uma sensação de náusea que leio o que estava acontecendo enquanto estava me beneficiando do apoio de Harvey Weinstein", disse o ator na época
Após "retornar dos mortos" em Kingsman: O Círculo Dourado, Firth poderá ser visto nos cinemas em 2018 em duas comédias musicais: Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!, que estreia dia 19 de julho, e Mary Poppins Returns, com lançamento no dia 20 de dezembro.