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    Fica a dica: Confira 14 filmes aprovados pelo AdoroCinema que vão estrear em 2018

    #CuradoriaAdoroCinema.

    Três Anúncios para um Crime

    Estreia: 15 de fevereiro.

    Sinopse: Inconformada com os rumos da investigação do brutal assassinato da filha, Mildred Hayes (Frances McDormand) decide comprar a mídia de três outdoors à beira da estrada da cidade pequena onde vive, para estampar frases questionando o trabalho da polícia. Os oficiais, claro, não ficam nada satisfeitos e as consequências da atitude dela mexem com a vida da população local.

    Nota: 4,0

    Crítica: O tema é pesado, mas pontuado por um poderoso humor negro. A partir de uma ideia bem simples, o roteiro, original, encadeia uma série de sequências tão absurdas, como surpreendentes. Mas elas só se tornam críveis porque são executadas por personagem ricos, que fogem do maniqueísmo. Alguns deles, que parecem se conhecer há séculos, por sinal, desde já, mereciam um spin-off. (Texto completo, por Renato Hermsdorff).

    Lady Bird - A Hora de Voar

    Estreia: 15 de fevereiro.

    Sinopse: Christine McPherson (Saoirse Ronan) - que prefere ser chamada de Lady Bird - é uma adolescente rebelde e de personalidade forte. Tudo que a garota, no último ano do ensino médio, quer é fazer faculdade longe da casa dos pais. A mãe, claro, rejeita a ideia.

    Nota: 4,0

    Crítica: Lady Bird é daquele tipo de filme que você assiste com um sorriso no rosto do início ao fim. Despretensioso, o longa de estreia na direção solo da atriz Greta Gerwig é um delicioso conto de chegada à maturidade (o famoso "coming of age"), centrado na figura de uma protagonista concebida com uma rara espontaneidade e, como consequência, involuntariamente carismática, perfil captado com precisão por Saoirse Ronan. (Texto completo, por Renato Hermsdorff).

    Eu, Tonya

    Estreia: 15 de fevereiro.

    Sinopse: Cinebiografia em formato de falso documentário da patinadora Tonya Harding (Margot Robbie), acusada de atentar contra uma concorrente, ao lado do ex-marido Jeff Gillooly (Sebastian Stan) e do guarda-costas. Debochado, o filme acompanha os altos e baixos da carreira da atleta.

    Nota: 4,0

    Crítica: Se tem uma coisa que falta a Tonya é glamour. Um falta muito “bem-vinda”, aliás. Os maus tratos da mãe, desde a fase criança da protagonista, a relação abusiva com o ex-marido, desde a adolescência, não apenas oferecem ferramentas para entender (ou especular sobre) as motivações da personagem central, como não poupam o espectador de um tipo de violência muito presente em uma camada social. Trata-se de uma denúncia. Mas conduzida de forma tão distante do lugar comum e de forma tão anedótica, que não raros os momentos em que o público se pega rindo culpado. (Texto completo, por Renato Hermsdorff).

    Projeto Flórida

    Estreia: 1º de março.

    Sinopse: Nos arredores pobres do parque da Disney, Moonee (Brooklynn Prince), uma garotinha agitada de seis anos, apronta todas com o vizinho Scooty (Christopher Rivera) sob os olhos do gerente da hospedagem Bobby (Willem Dafoe) na batalha diária pela sobrevivência com poucos recursos.

    Nota: 5,0

    Crítica: Conhecido pelo trabalho em Tangerine (2015), todo filmado com câmeras de celular, o diretor Sean Baker chega agora com seu mais novo longa: Projeto Flórida. Mais uma vez, o cineasta trabalha com pouco dinheiro, mas muita originalidade. Embora conte com uma fotografia mais tradicional, o diretor ainda mantém um clima de amadorismo e marginalidade, no bom sentido, é claro. (Texto completo, por Lucas Salgado).

    O Nome da Morte

    Estreia: 22 de março.

    Sinopse: Baseado em uma história real, o longa conta como Júlio Santana (Marco Pigossi), um dedicado pai de família, marido presente, escondia uma segunda identidade como assassino profissional, responsável por quase 500 mortes.

    Nota: 4,0

    Crítica: Thriller impecável tecnicamente que segue exatamente a cartilha do anti-herói de bom coração que toma o caminho errado pelas circunstâncias, o filme poderia ser de qualquer parte do mundo, qualquer época, não fosse a profunda brasilidade impressa pelo diretor e o roteirista George Moura (Linha de Passe, Redemoinho). (Texto completo, por Francisco Russo).

    Zama

    Estreia: 29 de março.

    Sinopse: O longa se passa no final do século XVIII, quando Don Diego de Zama (Daniel Gimenez Cacho), um oficial da Coroa Espanhola, deseja partir para Buenos Aires. Lá, em terras habitadas por índios selvagens, ele se junta a um grupo de soldados à caça de um perigoso bandido.

    Nota: 4,0

    Crítica: Destemida, muito ousada, Lucrecia toma uma postura radical e evoca esse desconforto no público durante quase duas horas de um ritmo intensamente arrastado, incômodo. A narrativa é sinuosa, feita de enigmas nos diálogos, nos personagens, no quadro. Em algum momento, será mais interessante enfocar, em detrimento da ação, o expressivo olhar de um cavalo. (Texto completo, por Rodrigo Torres)

    Arábia

    Estreia: 5 de abril.

    Sinopse: O filme traça um panorama das condições de vida dos trabalhadores de uma fábrica de alumínio, em Minas Gerais, a partir do diário encontrado de um operário acidentado no local.

    Nota: 4,5

    Crítica: Oferecendo uma reflexão inquietante e uma reviravolta extraordinária no que diz respeito à empatia, o filme se encerra com uma tela preta que parece durar minutos. Por mais que sejam apenas alguns segundos além do normal, toda aquela vastidão escura é o bastante para o espectador se prender numa reflexão sobre o impactante desfecho. Uma obra verdadeiramente especial. (Texto completo, por Lucas Salgado).

     

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