A vida de Marilyn Monroe, um dos rostos mais icônicos da sétima arte, é cinematográfica por si só. Da sua meteórica ascensão ao estrelato ao seu conturbado relacionamento com o Presidente John F. Kennedy, inúmeros momentos da trajetória da atriz poderiam render roteiros de grande profundidade dramática. Mas o evento escolhido como base para It's Me, Sugar, filme que trará Gemma Arterton (Sua Melhor História) como a sex symbol, é bem específico:
"O filme trata da gravação de Quanto Mais Quente Melhor. Marilyn Monroe passava por um período extremamente complicado em sua vida. Ela se drogava muito, bebia muito. Era a maior estrela do mundo, tinha todas as atenções voltadas para si, era muita pressão. Ela está incrível no filme, mas há uma cena em que ela chega à porta e diz 'It's me, Sugar' ['Sou eu, querido', em tradução livre]. Foram necessárias 47 repetições para fazer a cena. E nosso filme fala deste momento, desta crise que ela teve. É doido porque é absurdo não conseguir ser capaz de dizer 'It's me, Sugar'. Ela fez de todos os jeitos. É um pouco trágico também", contou Arterton, em entrevista ao AlloCiné.
Dirigido por Sean Foley (Mindhorn), It's Me, Sugar, no entanto, não deve focar apenas no drama enfrentado por Monroe: "É um período do cinema que adoro. Billy Wilder é um dos meus diretores preferidos. Sempre tive um fascínio por Marilyn Monroe. Meu diretor se chama Sean Foley. Ele trabalha mais no teatro, com comédias [...] Acho que os realizadores que fazem comédia são melhores. É difícil fazer uma boa comédia porque você precisa de ritmo. É realmente difícil".
A nova cinebiografia de Monroe - interpretada inúmeras vezes nas telonas e mais especificamente por Michelle Williams (Manchester à Beira-Mar) em Sete Dias com Marilyn - ainda não tem previsão de estreia.