Uma das discussões mais curiosas do ano foi resumida de maneira bizarra nas redes sociais: #MustacheGate. O "escândalo", descabido e irônico, teve como alvo o bigode do Superman de Liga da Justiça. Isso porque Henry Cavill deixou o trecho de barba sobre os lábios crescer para Missão Impossível 6, e não pôde tirá-lo para as regravações do filme da DC por obrigação contratual. Apesar do imbróglio, o ator britânico conta que foi simples gravar o longa-metragem com seu belo bigodón.
"Não precisou cobrir nada. O que fizemos foi tentar colocá-lo o máximo possível sobre o lábio. Então eles meio que passaram cera em cima", conta Cavill, acrescentando que também foi necessário colocar pontos em seu rosto, para que depois a computação gráfica pudesse entrar em ação e remover seu bigode digitalmente. "[Foi] sem substituição de rosto, mas algum aspecto do CGI que eles possam aplicar sobre o meu rosto.E, sim, eu estava todo coberto de pontos, e tinha um bigodão. Foi, definitivamente, um novo visual para o Superman."
Que bom que foi fácil para Henry Cavill atuar com pelos, cera e pinos todo o rosto. Por outro lado, o resultado foi terrível! Já na sequência de abertura de Liga da Justiça, somos impactados com a presença do Superman na telona, mas não por sabermos que seu status atual é morto. O motivo é o péssimo trabalho de computação gráfica utilizado para a remoção do bigode do ator. Que Joss Whedon nem tivesse gravado essa cena inicial. Ou a deixado na sala edição, haja visto o fato de essa introdução ser bacaninha mas, de fato, dispensável.
Além de dúvida se o ator em cena é o próprio Henry Cavill ("Poxa, substituíram ele!", exclamou uma espectadora ao meu lado), a remoção rende críticas e, é claro, piadas. Além de dar ares de premonição ao MustacheGate — polêmica, enfim, justificada.
