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    Janela de Cinema 2017: Que o Verão Nunca Mais Volte é um OVNI cinematográfico de 3h30 de duração

    A dança dos pixels. Ou uma história de amor.

    Na terça-feira, 7 de novembro, o único novo longa-metragem apresentado em competição no X Janela Internacional de Cinema do Recife foi uma grande surpresa.

    O filme alemão-georgiano Que o Verão Nunca Mais Volte aborda, a princípio, a história de amor entre um bailarino que vive longe de sua cidade natal e um policial que o ajuda a abandonar a prostituição. Na prática, estes elementos são secundários. O que interessa ao diretor Alexandre Koberidze é o jogo com as imagens.

    "Espero que vocês não se arrependam", afirmou o próprio Koberidze à plateia no Cinema São Luiz. A brincadeira diz respeito à projeção de quase 3h30 de duração, sem diálogos, com captação de imagens de baixíssima qualidade - escolha voluntária que permite ao cineasta explorar os pixels até a abstração. 

    Algumas raras menções à guerra, ou cenas esparsas dos georgianos pelas ruas poderiam remeter a um retrato do país. Mas isso seria um engano: o enfoque está na brincadeira lúdica com a textura das imagens e com as expectativas do público.

    Leia a nossa crítica.

    A quarta-feira traz três novos filmes na competição de longas: O Peixe, O Gênero e Era uma Vez Brasília.

    Confira as críticas do AdoroCinema sobre os longas-metragens do X Janela:

    120 Batimentos Por Minuto

    A Moça do Calendário

    A Trama

    Açúcar

    Arábia

    As Boas Maneiras

    BaronesaBush Mama

    Contatos Imediatos do Terceiro Grau

    Era Uma Vez Brasília

    Filhas do Pó

    Gabriel e a MontanhaGarota Negra

    Invisível

    Me Chame Pelo Seu Nome

    O Animal Cordial

    O Nó do Diabo

    Pela JanelaQue o Verão Nunca Mais Volte

    Verão 1993

    Zama

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