Felipe Ribeiro (Estagiário)
Assisti Ela Dança, Eu Danço no curso de inglês. Provavelmente a escolha é diferente dos outros filmes vistos que serão citados, mas foi uma experiência marcante para mim. Não só pelo fato de ter gostado do longa - e futuramente ter acompanhado a franquia (guilty pleasure) -, mas também por este ter sido o primeiro filme que eu assisti legendado, sendo fundamental para que eu começasse a ver mais produções com o áudio original.
Wallace Nascimento (Estagiário)
Assisti Escritores da Liberdade quando estava no Ensino Fundamental e a experiência foi incrível. A escola era pública e alguns dos meus colegas tinham problemas parecidos com os dos alunos problemáticos e violentos que vimos filme, principalmente em casa, e com isso eles acabaram se enxergando na tela. A trama da professora que ajudou a turma a conhecer seu potencial através da escrita fez com que a gente repensasse nossa própria vida, ações e nosso futuro. Para mim, isso foi a prova cabal que a educação pode transformar vidas. E o cinema também.
Lorena Rezende (Estagiária)
Acho que do meu 6º ano de ensino fundamental até o 3º ano de ensino médio, não se passou um ano em que eu não visse A História das Coisas em alguma aula do colégio. Trata-se de um documentário de 20 minutos em animação sobre o processo capitalista de produção de bens de consumo. Além disso, ele aborda a questão da obsolescência programada e, claro, do lixo e as consequências ambientais geradas com isso. Juro que é um filme legal, que faz as crianças entenderem o problema e refletir sobre o assunto, mas depois de 6 anos assistindo, honestamente, eu acho que dispensaria um repeteco.
Ana Beatriz Lavagnino (Estagiária)
O meu colégio fazia um cinedebate anualmente — os professores escolhiam um tema e um filme, nós assistíamos e depois conversávamos sobre. E o que me marcou foi o do segundo ano do ensino médio, Gattaca - Experiência Genética. O primeiro ponto que para mim foi o diferencial é que neste ano nós fomos ao Odeon (minha primeira vez). Já o filme, mesmo sendo a segunda vez que eu assistia, foi marcante por eu ter visto de outra forma. Gattaca se passa no futuro e fala sobre modificações genéticas em humanos, o que nós tratamos no debate como Eugenia. É um assunto muito interessante e que, de fato, gera muitas dúvidas e questões existenciais e éticas.