#9. Este é o singelo nome pelo qual o novo filme de Quentin Tarantino atende em Hollywood. Em busca de uma nova casa para rodar e distribuir o projeto - que será ambientado na época em que a Família Manson cometeu seus infames assassinatos -, o diretor já tem dois nomes em mente para protagonizar o vindouro longa: Leonardo DiCaprio (Django Livre) e Brad Pitt (Bastardos Inglórios).
Conhecido por ter sua própria "panelinha" de atores, Tarantino espera poder contar ainda com Samuel L. Jackson - com quem trabalhou em seis de seus oito filmes - para levar sua nova trama às telonas. Segundo o Deadline, o realizador já se reuniu com os três atores para conversar sobre os papéis, mas não há nada definido até o momento. A reportagem também afirma que a obra se passará no fim da década de 60/início da década de 70 e não terá um grande foco sobre a figura de Charles Manson em si, como se especulava. A título de comparação, portanto, o serial killer seria um personagem tão presente no filme quanto Adolf Hitler foi em Bastardos Inglórios.
Como a área criativa parece estar bem encaminhada, os "problemas" de Tarantino residem na parte logística da produção. Por causa do escândalo Harvey Weinstein - o produtor caiu em desgraça após ser acusado por inúmeras atrizes e ex-funcionárias de assédio sexual e estupro -, o cineasta foi obrigado a encontrar uma substituta para a The Weinstein Company. Excetuando as empresas que não foram convidadas - Netflix e Amazon Prime - e as que não se interessaram - leia-se: Disney - pelas rodadas de leitura do roteiro, todas as majors de Hollywood estão na briga para adquirir o projeto.
Narrativamente falando, o script do vindouro longa vem sendo comparado ao de Pulp Fiction e o orçamento de produção deve se equiparar ao de Django Livre (US$ 100 milhões). Com Margot Robbie cotada para interpretar Sharon Tate, o novo filme de Tarantino ainda não tem previsão de estreia.