O Brasil perdeu uma de suas mais queridas estrelas. Faleceu na noite de segunda-feira (4), no Rio de Janeiro, Rogéria, a "travesti da família brasileira", como ela mesma se descrevia. Nascida na cidade de Cantagalo, interior fluminense, sob o nome Astolfo Barroso Pinto, a carismática transformista começou como maquiadora na extinta TV Rio e, incentivada pelos colegas de emissora, deixou de vez os bastidores e passou à atuação no início dos anos 1960.
Vedete reconhecida internacionalmente, fez filmes como O Homem Que Comprou o Mundo, Enfim Sós... Com o Outro, Gugu, Bom de Cama, A Maldição do Sanpaku, Mulheres no Poder, Copacabana e De Gravata e Unha Vermelha. Na televisão, além de ser jurada em incontáveis programas de auditório, participou de Tieta, Paraíso Tropical, Duas Caras, Lado a Lado, Desejos de Mulher, Toma Lá Dá Cá e Babilônia.
Enfrentando problemas de sáude que provocaram seguidas internações desde julho, Rogéria faleceu no hospital aos 74 anos, por choque séptico. Ela é uma das protagonistas do aclamado documentário Divinas Divas, dirigido por Leandra Leal.