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    O Fantasma da Sicília é a 'reconstituição fantástica' de uma tragédia e do horror da máfia italiana, explicam diretores (Entrevista Exclusiva)

    Antonio Piazza e Fabio Grassadonia são destaques de festival de cinema italiano após o sucesso de Salvo - Uma História de Amor e Máfia em 2013.

    O Festival do Rio 2013 teve no thriller Salvo um de seus filmes mais procurados e elogiados. Quatro anos depois, os diretores Antonio Piazza e Fabio Grassadonia retornam à capital fluminense para divulgar mais "uma história de amor e máfia" (infame subtítulo de sua estreia na direção): O Fantasma da Sicília, um filme ainda mais ambicioso que explora a fábula para acentuar o horror que o crime organizado italiano provocou neles quando jovens, na década de 1990.

    "Nesse período, quase houve uma guerra civil entre a máfia e o Estado. Foi um período de muitas mortes", conta Piazza, acrescentando que o apelo ao fantástico também serve como metáfora do amor entre dois jovens, fonte de esperança em um mundo de sombras e opressão. Grassadonia também participou da conversa, realizada na sede do AdoroCinema no Rio de Janeiro, e frisou como essa trama de crime, fábula e romance adolescente tem levado um público mais novo aos cinemas italianos — algo incomum na Europa.

    Confira a entrevista e leia nossa crítica do filme O Fantasma de Sicília, em destaque na mostra 8 1/2 Festa do Cinema Italiano. Acesse a programação do evento em sua página no Facebook

     

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