Dirigido por Gareth Edwards (Rogue One), o reboot da saga do Godzilla, um dos maiores monstros da sétima arte, foi aprovado pela crítica internacional e arrecadou mais de US$ 520 milhões ao redor do mundo. A expressiva marca nas bilheterias e o sucesso fizeram com que a Warner logo desse o sinal verde para uma sequência e Michael Dougherty (Krampus: O Terror do Natal) foi selecionado para cuidar do futuro da franquia. Entretanto, segundo o próprio diretor, Godzilla: King of the Monsters não deixará o passado da saga de lado.
O objeto acima é conhecido como "Destruidor de Oxigênio", apresentado pela primeira vez nas telonas no filme original do lagarto gigante, em 1954. Como seu apocalíptico nome sugere, o aparato tem o poder de neutralizar átomos de oxigênio, causando asfixia e a consequente morte da vítima. No longa japonês, há uma grande questão em torno da utilização do dispositivo: se, por um lado, ele pode impedir os avanços destrutivos do Godzilla, por outro, o "Destruidor" poderia vir a ser utilizado contra seres humanos. Levando em consideração o contexto em que Godzilla foi lançado, menos de dez anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, o aparelho tornou-se um grande elemento no desenrolar da trama.
Ainda não se sabe se o dispositivo será utilizado como um objeto importante para a narrativa de Godzilla: King of the Monsters ou se será apenas um Easter Egg. É provável que seja apenas uma referência, uma vez que a trama deste filme deve focar nas batalhas entre o lagarto gigante e as outras criaturas que encontrará pelo caminho. De qualquer modo, é interessante perceber que Dougherty está atento ao histórico do protagonista de sua obra.
Coestrelado por Millie Bobby Brown, Vera Farmiga, Kyle Chandler, Ken Watanabe, Sally Hawkins, Bradley Whitford e Thomas Middleditch, Godzilla: King of the Monsters chega aos cinemas no dia 21 de março de 2019.