A companhia que gerenciou o dinheiro de Johnny Depp por muitos anos está processando o ator por quebra de contrato e fraude de promissória há alguns meses. Agora, a The Management Group (TMG) foi informada pelo tribunal para reformular seus argumentos sobre os gastos excessivos de Depp e recentemente deu mais detalhes sobre as despesas de cartão de crédito dele, conforme divulgou o The Hollywood Reporter.
Essas despesas surgiram na segunda reclamação do TMG contra o ator, o último arquivamento em uma guerra legal acalorada que começou em janeiro, quando Depp processou o grupo de gestão por US$ 25 milhões alegando negligência profissional, fraude e violação de contrato.
De acordo com o processo judicial, o astro de Piratas do Caribe investiu mais de US$ 500.000 em taxas de aluguel de armazéns que guardam seus objetos de coleção de Hollywood, US$ 17.000 em bolsas e malas da Prada e US$ 7.000 em um sofá das Kardashians como presente para sua filha, Lily-Rose, alega a TMG. Além disso, os funcionários de Depp em sua ilha privada nas Bahamas arrecadaram cerca de um milhão de dólares em taxas relacionadas às despesas da ilha.
Na declaração, os gerentes também dizem que tiveram que desembolsar eles próprios grande parte desse valor depois que o ator deixou de pagar seu cartão:
"Depois de encerrar o contrato com TMG em meados de março de 2016, Depp continuou a efetuar os pagamentos mínimos no seu cartão Visa por um período de tempo, mas se recusou a pagar mais, forçando a TMG a pagar os aproximadamente US$ 55,000 que ainda eram devidos cartão Visa", escreveu o advogado da TMG, Michael Kump. "Todas as cobranças no cartão Visa são incontestáveis nos encargos que foram incorridos em nome de Depp. Ele sabe que todas essas despesas foram feitas em seu nome, mas simplesmente se recusa a pagar suas dívidas".
Entretanto, Depp afirma que a empresa gastou US$ 10 milhões de seu dinheiro sem a sua permissão. A disputa central do caso é se o estado financeiro atual de Depp é culpa da empresa ou dele próprio – e cada lado pede ao tribunal uma decisão nesse sentido.
O ator pede ao tribunal que declare que qualquer suposto acordo entre ele e a TMG é anulável, inválido e inaplicável; que ele tenha direito a perda e restituição de todas as taxas pagas à TMG, e que a TMG não tenha direito a uma "taxa razoável" por serviços jurídicos como resultado de suas violações das Regras de Conduta Profissionais da Califórnia.
Enquanto isso, a The Management Group pede ao tribunal que declare "que existe um acordo válido e executável entre a TMG, por um lado, e Depp e suas empresas de empréstimo, por outro lado, para serviços profissionais e pagamento de 5% da receita bruta de Depp; que nem Depp nem suas empresas têm direito a destituição e/ou restituição de quaisquer taxas pagas à TMG, e que, no caso de se verificar que as Regras de Conduta Profissional da Califórnia se apliquem e que tenha havido uma violação (o que a TMG nega), então a TMG tem direito a uma "taxa razoável".
Difícil, não? Aguardemos por cenas do próximo capítulo.