Além de ser o filme mais caro já produzido na história do cinema francês, Valerian e a Cidade dos Mil Planetas também chama atenção por causa de seu visual arrojado. Como é de costume na filmografia do cineasta Luc Besson - considerado como um artista "visionário" -, a estética do longa é um de seus pontos fortes. Mas criar um universo inteiro, composto por planetas, espécies e paisagens alienígenas, não é uma tarefa que pode ser realizada sem a utilização de efeitos especiais. Por isso, a nova obra de Besson possui 2355 planos criados no computador (via THR).
"Basicamente, todo dia de filmagem foi em frente ao chromakey. Dos seis meses de produção, apenas duas semanas de gravação aconteceram em circunstâncias normais", declara a protagonista Cara Delevingne. Como os grandiosos trailers já demonstraram, Valerian e a Cidade dos Mil Planetas - adaptação da série de quadrinhos francesa "Valérian et Laureline" - depende e muito de sua pós-produção. A equipe de efeitos digitais do longa foi responsável pela ambientação da maior parte do filme. Locais como a estação espacial Alpha e o cavernoso mercado alienígena de 500 andares de altura são obra de efeitos digitais. Em relação aos exuberantes seres intergaláticos apresentados, os Pearl (foto abaixo), especificamente, demandaram bastante tempo da equipe de criação por causa da complexidade física da espécie.
Descritos por Martin Hill, diretor do CGI de Valerian..., como uma raça alienígena quase perfeita, os Pearl são seres que expressam suas emoções através do uso da cor. Segundo o artista, Luc Besson queria ir além da captura de movimento para a construção dos personagens alienígenas. Assim, neste caso, a equipe de cineastas desenvolveu a ideia de que os Pearl demonstrariam seus sentimentos através de padrões de cores em seus corpos que mudam conforme seu estado de espírito. É ou não é uma coisa incrível?
Coestrelado por Clive Owen, Rihanna e Ethan Hawke, Valerian e a Cidade dos Mil Planetas chega ao cinemas brasileiros no dia 10 de agosto.