Poucos cineastas mobilizam tanto as expectativas do público quanto Christopher Nolan. Responsável por grandes sucessos como A Origem e Interestelar, o diretor sedimentou sua reputação com sua trilogia do Batman, criando um dos melhores longas dos últimos tempos: O Cavaleiro das Trevas. Mas, para infelicidade geral da nação, o realizador reafirmou que não retornará ao gênero que ajudou a revitalizar.
"Eu vejo os filmes de super-heróis. Gosto deles enquanto espectador. Passei dez anos da minha vida envolvido com um dos maiores personagens fictícios de todos os tempos. Foi uma grande honra e um privilégio trabalhar com isso, mas é chegada uma hora em que é preciso passar o bastão", declarou Nolan durante a turnê promocional de seu novo filme, Dunkirk, descrito pelas primeiras reações da crítica como uma experiência cinematográfica épica.
Portanto, a única coisa que se pode esperar de Nolan (que afirmou ter gostado de Mulher-Maravilha, assim como a maior parte da população mundial), é que ele não dirigirá mais filmes de super-herói - e que ele também não pretende assinar o serviço da Netflix. Focado em seu suspense de guerra, o cineasta continua sendo especulado como o principal nome para assumir o comando da saga de James Bond. Nolan, no entanto, afirmou que só aceitaria o cargo se pudesse reinventar a franquia.
Coestrelado por Tom Hardy, Cillian Murphy, Mark Rylance, Kenneth Branagh e Harry Styles, Dunkirk chega aos cinemas brasileiros no dia 27 de junho.