Ao Cair da Noite será, muito provavelmente, uma das grandes sensações do ano. Um filme corajoso, que divide opiniões por fugir das convenções do gênero horror e explorá-lo com inventividade, articulando uma narrativa sensorial, que entrega poucas respostas e entrega uma experiência diferente.
Com isso, os Amigos do AdoroCinema se dividiram entre gostar muito ou pouco, e a média de Ao Cair da Noite foi de 3,75/5, nota um pouco inferior ao mesmo 4/5 da nossa crítica e do texto em destaque na semana, escrita por Daniel Medeiros para o site 7 Marte. Confira:
"Sugerir" é a palavra de ordem aqui. O diretor/roteirista Trey Edward Shults se diverte apontando a sua câmera para a floresta e deixando que o público forme a ameaça na sua cabeça. Ouvimos os estrondos na porta, e o zoom da câmera sugere um elemento estranho, mas é comum que se esconda a ameaça, para que não saibamos o que está ameaçando aqueles personagens – ou mesmo se há alguma coisa lá.
Fica, assim, a ótima dica de horror da semana. Se você já tiver assistido ao filme estrelado e produzido por Joel Edgerton, publique sua opinião na página de Ao Cair da Noite. Confira, abaixo, os outros textos dos Amigos do AdoroCinema, por ordem decrescente de nota.
Um Tigre no Cinema: "Sem exageros, Ao Cair da Noite é comparável com O Cavalo de Turim com personagens e histórias niilistas, lutando contra a morte que vem à galope, contra o fim de tudo, até mesmo da existência. A diferença é que Shults faz isso com terror e tudo isso sem apelar para sustos fáceis e sem jogar coisas na cara da audiência como acontece normalmente com o gênero." Leia a crítica completa, escrita por Tiago Lira. Nota: 5/5.
Fontecinema: "A proposta do filme é não ter muitas explicações, mas em certos momentos causa desconforto de quem assiste por sentirem que não prestaram atenção em determinado momento e assim ficaram sem entender tudo. [...] Ao Cair da Noite foca essencialmente no psicológico dos personagens." Leia a crítica completa, escrita por Daniel Fontebasso. Nota: 3/5.
Tem Um Coelho no Cinema: "Não posso em momento algum falar que o que o diretor e roteirista Trey Edward Shults fez em seu segundo longa seja algo ruim, pois ele consegue causar tensão, mas faltou fazer algo com essa tensão ou trabalhar um pouco mais a história para que o filme ficasse realmente completo, não sendo apenas um esquete barato de situação." Leia a crítica completa, escrita por Fernando Coelho. Nota: 3/5.
