No penúltimo dia de mostra competitiva do 6º Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba, a comédia Rey foi o único filme inédito apresentado à imprensa. No entanto, os filmes mais interessantes se encontravam em mostras paralelas, a exemplo de Meu Corpo é Político e Todas as Cidades do Norte.
Direito e cidadania
Meu Corpo é Político, de Alice Riff, lotou o maior cinema do festival com a temática de indivíduos LGBT nas periferias, com destaque para homens e mulheres transexuais. O discurso político é interessante e complexo, aliado a um trabalho estético competente. O projeto só se perde nos momentos em que tenta ser didático.
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Fugir da sociedade
Enquanto o documentário brasileiro falava de inclusão, o drama sérvio Todas as Cidades do Norte retrata a exclusão voluntária de dois homens passam a morar isolados em casas abandonadas no meio do mato. O belo retrato do diretor Dane Komljen questiona os limites da vida em sociedade e as buscas alternativas para o mundo consumista.
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O messias chegou
Rey, de Niles Atallah, traz a fábula tragicômica de um francês que viaja ao Chile com a função de fundar um novo reino. Ele tem apoio dos índios locais, mas sofre forte oposição do governo, que pretende exilá-lo. A comédia usa belos recursos do folclore e conta com efeitos visuais interessantes, mas sua experimentação se torna vazia à medida que explora à exaustão os recursos do cinema mudo.
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Críticas do 6º Olhar de Cinema
Meu Corpo é Político
People Power Bombshell: O Diário de Vietnam Rose
Rey
Todas as Cidades do Norte