Quando foi anunciada como Mulher-Maravilha nos filmes do Universo Estendido da DC (DCEU, na sigla em inglês), Gal Gadot foi alvo de uma série de críticas, muitas delas relacionadas ao seu tipo físico. Muitos diziam, inclusive, que ela era magra demais para o papel.
Provavelmente não pelos mesmos motivos que os haters da internet, mas a cineasta Patty Jenkins, responsável por Mulher-Maravilha, também não ficou satisfeita com a escalação da atriz israelense no papel principal do filme que viria a dirigir.
"Eu me lembro quando li a notícia de que a Mulher-Maravilha foi e meu coração quase parou. Eu conversei com o estúdio por tanto tempo sobre fazer o filme e fiquei pensando, 'Bem, é isso'", comentou Jenkins em entrevista para a Playboy. "Eu tenho certeza que nós não teríamos feito a mesma escolha. A partir daí eu comecei a prestar atenção nela [Gadot], a observei, a vi e foi inacreditável."
A Warner Bros. começou a desenvolver um filme sobre a Mulher-Maravilha em 1996. Na época, atrizes como Sandra Bullock, Catherine Zeta-Jones e Lucy Lawless (estrela de Xena: A Princesa Guerreira) foram cogitadas para o pepel principal. Anos depois, Beyoncé e Angelina Jolie chegaram a figurar em conversas ou hipóteses para o papel principal. Após a consolidação do DCEU, Zack Snyder escalou Gadot para o papel de Mulher-Maravilha depois da atriz superar Élodie Yung e Olga Kurylenko nos testes para a vaga.
Jenkins, que se tornou a primeira mulher a dirigir uma superprodução dedicada a uma super-heroína, afirmou que logo percebeu que a Warner Bros. fez uma escolha que ela não teria sido capaz de fazer. "Francamente, eu acho que eles [a Warner Bros.] fizeram um trabalho melhor do que eu jamais teria feito porque eu não sabia que eu teria de procurar em toda a Terra para encontrá-la. Eu não sabia que eu deveria procurar atrizes internacionais. Eu só estava procurando uma garota americana."
A cineasta ainda afirmou que Gadot foi um "presente mágico" e que a atriz "compartilha todas as qualidades da Mulher-Maravilha".