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    Olhar de Cinema 2017: Festival começa com o potente A Família, retrato da pobreza na Venezuela

    Uma imagem bruta da cidade de Caracas.

    A noite de 7 de junho trouxe a abertura do 6º Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba. O diretor do evento e cineasta Aly Muritiba forneceu uma descrição clara do recorte da curadoria, que privilegia filmes com propostas estéticas ousadas e discursos sociais aliados aos problemas da atualidade.

    O conceito foi bem exemplificado pelo ótimo A Família, filme venezuelano do diretor estreante Gustavo Rondón Córdova. O drama, exibido na Semana da Crítica do festival de Cannes, acompanha a vida de um pai e um filho que devem fugir do bairro pobre onde moram quando o garoto se envolve no possível assassinato de outra criança. 

    O cineasta esteve presente para apresentar o projeto que descreveu como "muito venezuelano" e "muito caraquense", ou seja típico à realidade de Caracas. Sem fazer julgamentos de valor, o projeto efetua um belo retrato da vida de duas pessoas com poucas perspectivas de ascensão social.

    Leia a nossa crítica.

    O festival continua com dezenas de filmes inéditos apresentados nesta quinta-feira. Em breve, você encontra mais notícias e críticas no AdoroCinema!

     

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